A autoeficácia docente é apresentada por Bandura (1997) como a crença na competência docente em organizar e realizar as ações solicitadas com o objetivo de produzir os resultados educacionais almejados. Esta pesquisa teve como objetivo investigar a percepção dos professores acerca de suas crenças de autoeficácia na modalidade de educação de jovens e adultos (EJA). O método utilizado foi à análise de conteúdo de Bardin (1977), foi aplicada a técnica de análise de frequência das palavras nas fontes de informações inseridas no Nvivo 10. Contou-se com a participação de 23 docentes que atuam na EJA na região do Baixo Tocantins - PA matriculados em um curso de extensão realizado pelo Instituto Federal do Pará, Campus Abaetetuba. Os dados foram analisados a luz da Teoria Social Cognitiva, buscou-se identificar indicadores quantitativos, resultantes das respostas dos participantes sobre as crenças de autoeficácia, para encontrar os termos mais importantes das mensagens coletadas. A crença de autoeficácia aparece como um fator significativo no processo de construção da identidade profissional de professores.
O objetivo deste estudo foi descrever a associação da autoeficácia de professores em práticas educacionais inclusivas com variáveis do contexto de ensino e características dos docentes. Participaram 193 professores da educação básica, sendo 77,72 % do sexo feminino e 22,28 % do sexo masculino de escolas particulares, confessionais e públicas estaduais localizadas nos municípios de Belém e Castanhal, Pará, Brasil. Foram aplicados os instrumentos de caracterização e a escala de eficácia de professores em práticas educacionais inclusivas. As técnicas de análise de dados foram a análise fatorial e a análise de correspondência. Dentre os resultados encontrados, verificaram-se as associações entre as variáveis investigadas, o que sugere que ao julgar a própria capacidade em práticas educacionais inclusivas, o professor considera alguns fatores presentes no contexto e em sua trajetória docente. Espera-se que este estudo possa contribuir com o estímulo a formação continuada de professores no contexto inclusivo.
O objetivo desse estudo é investigar o comportamento autorregulado na rotina de estudantes do curso de Licenciaturas em Ciências Biológicas do Instituto Federal do Pará - Campus Abaetetuba. Utilizou-se como aporte teórico a Teoria Social Cognitiva, especificamente a Autorregulação da Aprendizagem (ARA), propiciando aos estudantes que sejam autores de suas próprias aprendizagens com processos cognitivos que permitam domínio sobre seu comportamento. O estudo é de caráter qualitativo, pois considera a forma como os discentes interpretam e dão significado ao desenvolvimento das fases da ARA. Foram entrevistados 5 alunos, sendo 2 mulheres e 3 homens, na faixa etária entre 19 a 32 anos do 3º semestre do curso, sendo utilizados dois instrumentos para a coleta de dados, o questionário sociodemográfico e a entrevista coletiva, cujo roteiro foi elaborado com base na Escala de Autorregulação Acadêmica – EAA. As falas dos participantes foram analisadas por meio do software NVIVO 10, utilizando técnicas de frequenciação. Os resultados mostraram que alunos se autorregulam em suas aprendizagens para um bom desempenho acadêmico, porém eles encontram diversas dificuldades que muitas vezes os desmotivam. Neste sentido, o presente trabalho também buscou sugerir estratégias para o fortalecimento da ARA no curso em questão.
PA 481, Ramal do Itacupé/Abaetetuba, Pará-Amazônia. A metodologia utilizada nesta pesquisa foi qualitativa, que se dá através do contato direto do pesquisador com situações e sujeitos pesquisados. Optou-se pelo estudo de caso, que segundo Yin (2001) "contribui, de forma inigualável, para a compreensão que temos dos fenômenos individuais, organizacionais, sociais e políticos. A coleta de dados foi feita através de observações diretas e entrevistas. Como resultado, identificou-se que a aluna surda se comunica em Libras, mas sentiu dificuldades em compreender alguns sinais específicos. Não há Atendimento Educacional Especializado (AEE) na escola. Tal atendimento é feito em uma escola polo na cidade de Abaetetuba e a aluna não participa por dificuldades sociais e econômicas. A professora regente não tem formação em Libras ou na área da educação especial ou inclusiva. Não participou de nenhuma formação continuada. Utiliza outros recursos visuais para se comunicar com a aluna, como gestos e pantomimas. A metodologia usada com a aluna surda no período observado, foi a mesma que a utilizada para todos os outros alunos. As atividades em sua maioria, foram feitas em língua portuguesa escrita, sem diferenciação de provas ou exercícios. A intérprete se posicionava ao lado da aluna e utilizava a Libras e outros recursos visuais, como imagens em papel. A relação da professora com a aluna era de respeito, amor e carinho. Os resultados apontam que há urgência em se implantar mudanças nas estruturas escolares e a formação continuada para profissionais da educação é uma estratégia que deve ser constante nas escolas regulares, pois mesmo que haja boa vontade e amor, nem sempre as práticas pedagógicas utilizadas, sem conhecimentos e habilidades específicas, favorecem o ensino aprendizagem da pessoa surda.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2025 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.