O presente trabalho teve por objetivo avaliar a influência do glifosato na cultura da soja RR mediante uso de doses de glifosato em diferentes estádios fenológicos. Assim, montou-se um experimento em delineamento em blocos casualizados, em esquema fatorial 4x4, com os tratamentos constituídos pela combinação de quatro doses de glifosato (0; 2; 4; 6 L/ha), aplicadas em quatro estádios fenológicos (V2, V4, V6 e V8), vegetativos da soja, com 4 repetições. A cultivar utilizada foi a DM 66I68 RSF IPRO. As variáveis analisadas foram altura da planta e de inserção da primeira vagem, diâmetro do caule, número de vagens por planta, número de grãos por vagem, massa de 1000 grãos e produtividade de grãos. Os dados para as doses de glifosato foram submetidos a análise de regressão e os dados para estádios fenológicos foram submetidos a teste Tukey ao nível de 5% de significância. Independente do estádio fenológico da cultura da soja, o uso de glifosato não interfere negativamente na altura de inserção da primeira vagem, diâmetro do colmo e massa de 1000 grãos. Recomenda-se a aplicação de glifosato até o estádio fenológico V4 da cultura da soja. Após este estádio, o herbicida interfere negativamente no número de grãos por vagem e a produtividade de grãos.
A inoculação com bactérias do gênero Bradyrhizobium, ocasiona na rizosfera a formação estruturas especializadas na fixação biológica de nitrogênio, sendo descartada a aplicação na cultura da soja, uma vez que a relação simbiótica consegue suprir suas necessidades. O objetivo do trabalho foi avaliar a influência da inoculação bem como de níveis de nitrogênio em cobertura no crescimento, desenvolvimento e produtividade da soja. O experimento foi realizado na área experimental da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – Unidade Universitária de Aquidauana. O delineamento experimental foi em blocos casualizados em esquema fatorial 4x4, com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos pela combinação entre inoculantes (Bradyrhizobium japonicum; Azospirillum brasilense; B. japonicum + A. brasilense; Controle sem inoculação) e quatro níveis de nitrogênio em cobertura na soja (0; 50; 100; 150 kg ha-1). A inoculação foi realizada antes da semeadura, já a aplicação do nitrogênio foi realizada no estádio V8, para tal, utilizou-se sulfato de amônio como fonte. Foram avaliados: população final de plantas, altura da planta, altura de inserção da primeira vagem, diâmetro do caule, número de vagens por planta, número de grãos por vagem, produtividade de grãos, massa de 1000 grãos. A inoculação de sementes de soja usando isoladamente ou em conjunto não interfere no desenvolvimento e produtividade de grãos da cultura da soja, assim o uso de nitrogênio mineral em cobertura é dispensável, pois não reflete em incrementos na produtividade de grãos da soja.
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