Large banking institutions play an important role in sustainable development, especially owing to their size and capillarity. Therefore, the objective of this study is to compare sustainability indicators (economic, environmental, and social) published in the reports of some of these institutions that operate in the Brazilian market. The four banks selected for this study were the ones that published their sustainability reports in the 2017 Global Reporting Initiative standard, and that comprised the portfolio of the Corporate Sustainability Index, promoted by “Brasil, Bolsa e Balcão,” in 2018. These banks were Banco do Brasil, Bradesco, Itaú, and Santander. The analytic hierarchy process (AHP) with the use of ratings was used to carry out the research. After elaborating on the hierarchical structure of the problem, specialists, who were researchers in the field of sustainability, were required to weigh the degree of relevance of each of the indicators analyzed in this study. A ranking of the selected banks was then obtained in relation to their sustainability performances, which was based on the weights given to each indicator and the data available in the sustainability reports of each institution investigated. The banks were ranked in the following order: Itaú, Santander, Bradesco, and Banco do Brasil. The results of this study showed that there is room for evolution in relation to sustainability, mainly in the social department, in the banking sector. The AHP method with the use of ratings proved to be efficient, especially because it allowed for the weighing of the evaluation criteria and sub-criteria; this proved the usefulness of the method in comparing companies with regard to their sustainability performance.
Este estudo realizou um exame dos relatórios de sustentabilidade com base na Global Reporting Initiative (GRI) elaborados pelas empresas do setor de geração de energia elétrica por hidroeletricidade no Brasil e avaliou a significância desses documentos em prestar informações claras sobre a eficácia do desempenho socioambiental. Estudos acadêmicos correlatos demonstram que há problemas de qualidade da informação com relação à completeza e credibilidade do relatório, porém sem aprofundar nas causas potenciais. Trata-se de um estudo cuja abordagem é quali-quantitativa, com o emprego de pesquisa do tipo descritiva e a utilização de procedimentos bibliográfico e documental, por meio de análise de conteúdo. A quantificação das evidências foi desenvolvida com base nas informações contidas nos relatórios de sustentabilidade das empresas que possuíam o nível mais alto de aplicação da GRI, associadas com as informações de seus desempenhos socioambientais disponíveis por outras fontes de consulta independentes. O resultado do estudo indica que todas as empresas avaliadas apresentaram falhas na validação das informações antes do início da elaboração propriamente dita do relatório, como determina a etapa de validação da GRI, sugerindo que os testes disponíveis nos princípios da GRI não estão sendo empregados ou são adotados sem eficácia.
Nos últimos anos, tem havido uma crescente divulgação de relatórios de sustentabilidade por parte das mais diversas organizações. Como há grande heterogeneidade nos stakeholders dessas instituições, torna-se um desafio para as empresas determinarem quais informações devem ser divulgadas nesses relatórios, ou seja, aquelas que são chamadas “materiais”. Este artigo objetiva explorar como o tema “materialidade” vem sendo abordado na literatura científica, principalmente no que concerne ao desenvolvimento de modelos que auxiliem em sua análise. Para isso, foi realizada uma revisão de literatura, nacional e internacional, selecionando-se ao todo 43 estudos, sendo apenas 2 realizados no Brasil. Desses 43, somente 4 propõem modelos que podem ser utilizados para a auxiliar na análise da materialidade. A despeito do crescente interesse pelo assunto “materialidade”, foi observado que esse tema ainda não é muito tratado em fontes de língua portuguesa. O modelo de reporte da Global Reporting Initiative foi citado em 40 dos 43 estudos presentes na revisão, o que mostre ser esse o padrão mais reconhecido para a elaboração de relatórios de sustentabilidade, o que é amplamente apontado por diversos autores. Para pesquisas futuras, sugere-se a proposição de modelos que auxiliem na análise da materialidade, inclusive de relatórios já publicados, especialmente nas novas normas da GRI, os GRI Standards. Sugere-se ainda a utilização de métodos de apoio multicritério à decisão para o desenvolvimento de modelos quantitativos.
Considerando a crescente adesão de empresas ao redor do mundo pelo modelo de reporte da Global Reporting Initiative (GRI) para a produção de relatórios de sustentabilidade, o objetivo deste artigo é identificar pontos positivos e negativos desse modelo. Para tanto, procedeu-se à uma revisão da literatura, buscando-se artigos nacionais e internacionais em bases de dados constantes no Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Foram selecionados 55 artigos que traziam pontos positivos e/ou negativos dos relatórios de sustentabilidade no modelo de reporte da GRI. Observou-se que o periódico “Journal of Cleaner Production” se sobressaiu em relação ao número de publicações sobre o assunto, com 25 artigos do total. Os pontos positivos destacados na pesquisa foram agrupados nos seguintes tópicos: “Responsabilidade, transparência e legitimidade organizacional”; “Padronização e comparabilidade”; “Popularidade e credibilidade”; e “Abrangência”. Já os pontos negativos destacados, em tópicos, foram: “Incompletude”; “Padronização pouco rígida e dificuldade em estabelecer comparações”, “Greenwashing”; “Diferentes expectativas dos stakeholders”; “Alto custo de desenvolvimento do relatório”; e “Falta de integração entre indicadores”. Buscou-se contribuir preenchendo uma lacuna na literatura sobre estudos desse tipo, que reunissem os pontos fortes e fracos do modelo GRI, observando-se ainda certos pontos de controvérsias entre autores. Como sugestão para pesquisas futuras, recomenda-se um aprofundamento em relação ao princípio da materialidade, considerado ponto crítico por alguns autores presentes nesta revisão e pouco abordado na literatura.
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