As infecções orbitárias odontogênicas são raras e requerem tratamento rápido e assertivo. Os sinais clínicos dessa condição incluem edema da conjuntiva bulbar, proptose, diminuição da motricidade ocular ou oftalmoplegia. Exames imaginológicos avançados - tal qual tomografia computadorizada ou ressonância magnética – juntamente com exame físico, incluem-se como métodos propedêuticos para auxílio no diagnóstico. O tratamento para essa patologia varia a partir da progressão e localização da infecção, mas comumente consiste em drenagem cirúrgica, remoção da causa (foco odontogênico) e antibioticoterapia. Esse trabalho tem objetivo de apresentar um caso de um paciente de 21 anos, vítima de infecção orbital grave, sendo necessários internação e tratamento cirúrgico. O paciente se encontra em remissão total da infecção e sem quaisquer sequelas.
O tratamento de fraturas pediátricas múltiplas da mandíbula é um desafio para o cirurgião bucomaxilofacial. A decisão em relação ao tratamento conservador ou a intervenção cirúrgica deve ser baseada em um correto processo de elucidação diagnóstica, exames de imagens adequados e na avaliação clínica do paciente. Metodologia: este trabalho é um estudo descritivo, do tipo relato de caso, elaborado por meio da anamnese, exames complementares, bem como fotografias do paciente. Objetivo: Este trabalho consiste em demonstrar um caso de um menino de 10 anos de idade, vítima de queda de própria altura em contato com um animal doméstico, compareceu ao serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial de um hospital de urgência com queixa de “dor em face”. Foi feito diagnóstico de fratura múltipla de mandíbula envolvendo região de ramo esquerdo, parassínfise direita e ramo direito. Foi realizado acesso transcervical devido a presença de múltiplos sítios mandibulares acometidos, redução e fixação das fraturas que ofereceu um tratamento satisfatório para o paciente. Considerações finais: Embora raro, o trauma de face pediátrico continua sendo uma condição dramática associada a grandes morbidades e sequelas predisponentes. O acesso transcervical bilateral em pacientes pediátricos continua sendo uma opção de grande valia para casos específicos: fraturas de grande deslocamento e múltiplos sítios mandibulares envolvidos. O planejamento cirúrgico e expertise do cirurgião são chaves para correta execução.
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