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Introdução Aproximadamente 10 milhões de pessoas no mundo possuem o diagnóstico de doença de Parkinson (DP). Sintomas depressivos, associados ou não a alterações motoras, cada vez mais prevalentes nos idosos, devem também ser avaliados como DP. Objetivo Analisar os estudos que tratem sobre a relação entre a DP e o transtorno depressivo. Metodologia Revisão de literatura realizada entre fevereiro e maio de 2021 por meio de pesquisas de artigos e publicações científicas dos últimos 20 anos, na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), sobre a relação da DP e os transtornos depressivos. Após busca e seleção do material, finalizou-se com a leitura na íntegra de 18 artigos. Resultados A DP é diagnosticada mais frequentemente em indivíduos com mais de 50 anos de idade, de ambos os sexos, com incidência e prevalência diretamente proporcionais ao aumento da idade. Por ser uma doença neurológica crônica e progressiva torna-se capaz de reduzir a neurotransmissão dopaminérgica afetando as áreas motoras e sensitivas. Os sintomas depressivos nesses casos são potenciais sinais confundidores diagnósticos, dificultando a relação entre DP e os transtornos depressivos. Esse último é reconhecido pelos sinais e sintomas de tristeza incomum e permanente originada de situações negativas recorrentes. Considerações Finais A DP apresenta sinais e sintomas que prejudicam a qualidade de vida dos indivíduos, principalmente dos idosos, limitando as atividades da vida diária e os sintomas não motores como o transtorno depressivo que podem abreviar a evolução da DP, principalmente por muitas vezes confundir o diagnóstico.
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