O câncer compreende o crescimento rápido e desordenado de células atípicas, compondo um conjunto de doenças, com habilidade de invadir tecidos e órgãos de diferentes partes do corpo. No público infantojuvenil, que compreende idades entre 0 a 19 anos, o câncer geralmente é de natureza embrionária e por células indiferenciadas. A pesquisa tem como objetivo identificar o panorama epidemiológico dos principais tipos de cânceres infantojuvenis na região nordeste do Brasil no período de 2012 a 2021. Trata-se de um estudo observacional e descritivo, realizado em fevereiro a junho de 2022, utilizando o banco de dados TABNET do Ministério da Saúde (MS) no DATASUS. De acordo com o Sistema de Informações Hospitalar do SUS, a região nordeste do Brasil apresentou um total de oitenta e oito mil oitocentos e trinta e duas internações pelos principais tipos de cânceres infantojuvenis nos últimos dez anos. Diante dos resultados é notório que o estado de Pernambuco apresenta o maior número de internações com 31% dos casos, seguido do estado da Bahia (20%) e Maranhão (10%), respectivamente. Os estados do Ceará, Rio Grande do Norte e o Piauí aparecem com 8% cada, seguido da Paraíba (7%), Alagoas (6%) e Sergipe (2%). Constatou-se que na região Nordeste do Brasil nos últimos dez anos o tipo de câncer mais prevalente foi a leucemia independente de faixa etária e sexo.

O processo de aprendizagem provém da integração de conhecimentos prévios do aluno, estes adquiridos através da sua capacidade de recepção de novas informações. Uma das maneiras de construção do conhecimento são as Metodologias Ativas de Ensino, a exemplo da simulação clínica, na qual o sujeito é protagonista durante a aprendizagem. O objetivo deste estudo foi avaliar a integração entre simulação clínica e aprendizagem na enfermagem em Cuidados Críticos. Trata-se de uma revisão integrativa de abordagem qualitativa e de cunho descritivo. A coleta de dados foi realizada nas seguintes bases de dados: National Library of Medicine (PubMed), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Embase, e ocorreu no período de março à maio de 2022. Após as filtragens, leituras do título e resumos, leitura dos artigos na íntegra e excluir os que não estavam de acordo com os objetivos da pesquisa ou estavam duplicados, 20 publicações foram selecionadas por serem de relevância para esta revisão. A utilização da simulação clínica direcionada a cuidados em pacientes críticos vem sendo aplicada com frequência, tanto na educação continuada de equipes de enfermagem a nível nacional e em demais países, quanto na educação em instituições que ofertam graduação e pós-graduação em enfermagem, elevando a capacidade de auto percepção, comunicação e melhorando, por conseguinte, as condutas dos profissionais prestadores de cuidados de Enfermagem. A simulação clínica tem se manifestado como um instrumento eficaz no aperfeiçoamento dos discentes e profissionais de enfermagem, alavancando o ensino da Enfermagem em cuidados críticos, fornecendo subsídios para a aprendizagem.