Objetivou-se analisar a associação entre características sociodemográficas e clínicas com o desenvolvimento dos graus de incapacidades físicas 1 ou 2 em pessoas com diagnóstico de hanseníase na Paraíba, Brasil. Estudo ecológico, de base populacional, que teve como unidades de análises os 223 municípios do estado. Os dados foram coletados no Núcleo de Doenças Crônicas e Negligenciadas/Hanseníase, pertencente à Gerência Executiva de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde do estado da Paraíba em junho de 2021, após extração do Sistema de Informação Nacional de Agravos de Notificação. O banco de dados reuniu 2.468 casos novos de hanseníase registrados no período de 2016 a 2020. A chance de uma pessoa diagnosticada com hanseníase desenvolver a incapacidade física 1 ou 2 é maior nas pessoas de sexo masculino, com 15 anos ou mais, estudo formal menor ou igual a nove anos, classificação operacional multibacilar, com mais de cinco lesões e mais de um nervo afetado, além de baciloscopia positiva. Políticas de educação em saúde são fortemente recomendadas no intuito de melhorar o conhecimento dos profissionais e da comunidade. Abordagens sobre a hanseníase, diagnóstico precoce, busca ativa, vigilância e acompanhamento dos casos e de seus contatos, além das incapacidades físicas, em especial para pessoas de maior vulnerabilidade a desenvolvê-las, são fundamentais.
Objetivo: Verificar as evidências científicas reveladas por pesquisas de identificação do perfil da violência doméstica contra a mulher (VDCM) no Brasil. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo do tipo revisão integrativa da literatura. Foi estabelecida a utilização dos descritores: “violência contra a mulher” AND “violência doméstica”, aplicados nas seguintes bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) e Scientific Eletronic Library Online (SCIELO). Foram incluídos artigos completos relacionados ao objeto de pesquisa, nos idiomas de português, inglês e espanhol, indexados nos referidos bancos de dados no período entre 2011 e 2021. Os critérios de exclusão para a amostra foram: artigos de revisão, dissertações, teses e pesquisas realizadas em outros países. Resultados: As buscas nas bases de dados resgataram um total de 415 artigos, dos quais 12 foram incluídos na amostra. Identificou-se a predominância de estudos publicados em 2017. Observou-se a caracterização do agressor, bem como do tipo de violência perpetrada contra a mulher como os principais achados em comum. Conclusão: As evidências científicas demonstraram que o agressor normalmente é do sexo masculino, onde na maioria dos casos trata-se do cônjuge/companheiro da mulher. Quanto ao perfil do tipo de VDCM perpetrada, prevalece a violência psicológica/moral, seguida da violência física e sexual. Somado a isso, o uso de álcool e outras drogas pelos companheiros, demonstrou ser um fator desencadeante para a VDCM. Percebeu-se a deficiência na efetivação de políticas públicas de saúde frente o agravo.
Resumo Introdução A hanseníase se apresenta de forma heterogênea, o que requer o reconhecimento do perfil e distribuição espacial para a efetivação de ações de controle. Objetivo Descrever o perfil epidemiológico e a distribuição espacial dos casos de hanseníase na Paraíba. Método Estudo ecológico, de base secundária e abordagem quantitativa. Os loci do estudo foram os 223 municípios do estado. Os dados foram coletados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação/Hanseníase correspondentes ao período de 2015 a 2019. Utilizou-se de estatística descritiva e análise espacial com auxílio do software R. Resultados Foram analisados 3.218 casos para o perfil epidemiológico e 3.212 para a análise espacial. Verificou-se maior registro no ano de 2019 (n=778;24,2%); no sexo masculino (n=1.783; 55,5%); faixa etária 40 a 59 anos (n=1.236; 38,4%); classificação multibacilar (n=2.095; 65,2%); forma dimorfa (n= 970; 30,2%), e grau de incapacidade física 0 (n=1.611; 50,2%). Identificaram-se 171 (76,7%) municípios que notificaram casos, e houve detecção de conglomerados simples e compostos envolvendo 31 municípios, situados mais ao Leste e Oeste do estado. Conclusão Ressalta-se que a hanseníase permanece com cadeia de transmissão ativa na Paraíba e com distribuição geográfica heterogênea, reafirmando a importância de planejar e executar ações de controle mais resolutivas.
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