O emprego de métodos alternativos para o controle de pragas em substituição aos agentes químicos vem se destacando em todo mundo, na busca pela sustentabilidade e segurança alimentar nas cadeias produtivas. Assim, o objetivo desse estudo foi avaliar o efeito do pó de terra diatomácea (TD) no controle dos Sitophilus spp. em arroz com casca. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5X3, com 5 doses de TD (0, 250, 500, 750 e 1000g de TD.t-1) x 3 períodos de tratamento prévio do arroz com TD (0, 7 e 14 dias) x 3 períodos de avaliação da mortalidade dos insetos (7, 14 e 21 dias). Amostras de 100 g de arroz foram acondicionadas em potes com 20 insetos adultos de Sitophilus spp. não sexados, onde foram avaliados a mortalidade dos insetos adultos. O uso da TD no controle de Sitophilus spp. em arroz com casca mostrou-se significativo, porém a mortalidade dos insetos variou de acordo a dose e o tempo de exposição destes ao agente de controle. Nos tratamentos em que o arroz com casca foi tratado previamente por 14 dias a mortalidade dos insetos ocorreu de forma mais lenta e em menor porcentagem. Os resultados ainda indicam que a dosagem mais eficiente foi a de 500g.t-1 associada ao período prévio de tratamento de 7 dias. O uso da terra diatomácea apresenta-se como uma boa alternativa para a mortalidade de insetos em grãos armazenados em função das suas vantagens econômicas e ambientais.
Os resíduos gerados pela agroindústria e agropecuária podem poluir o ambiente quando descartados de maneira incorreta. A reutilização destes resíduos é uma alternativa sustentável possibilitando um equilibro ambiental, econômico e social para o planeta. Este trabalho visou avaliar as diferentes doses de cama de frango e resíduos de Stevia rebaudiana (Bert.) Bertoni na cultura de Raphanus sativus L. (rabanete). Realizou-se um experimento em vasos com delineamento inteiramente casualizado com seis tratamentos, contendo compostos orgânicos que foram: (T1) latossolo vermelho, (T2) 100% do resíduo de S. rebaudiana, (T3) 100% de cama de frango, (T4) 75% do resíduo de S. rebaudiana e 25 % de cama de frango, (T5) 50% do resíduo de S. rebaudiana e 50% de cama de frango e (T6) 25% do resíduo de S. rebaudiana e 75% de cama de frango, com 10 repetições cada tratamento. A avaliação foi realizada 25 dias após o plantio das mudas de rabanete. As variáveis avaliadas foram os parâmetros biométricos como altura da planta, comprimento da raiz, número de folhas, área foliar e peso da matéria seca. A análise química do resíduo de S. rebaudiana apresentou uma quantidade considerável de potássio, indicando a presença de um nutriente importante para a cultura do rabanete. Os rabanetes cultivados com 100% do resíduo de S. rebaudiana (T2), apresentaram um crescimento e desenvolvimento da parte aérea e das raízes maiores em relação aos outros tratamentos. Já as plantas que foram cultivadas em concentrações maiores de 50% de cama de frango morreram no início do desenvolvimento. A utilização deste resíduo agroindustrial S. rebaudiana, sugeriu benefícios à cultura do rabanete e, também, como uma forma correta de destinação deste composto no ambiente.
O solo constitui-se em um recurso natural complexo de extrema importância para a produção agrícola, seu manejo sustentável reflete em seu potencial produtivo. Deste modo, objetivou-se identificar práticas relacionadas a sustentabilidade agrícola e a manutenção da saúde do solo, com a finalidade de gerar informações que auxiliem pesquisas futuras, bem como para nortear produtores quanto as práticas a serem implementadas visando a conservação ambiental. De acordo com o levantado a agricultura conservacionista apresenta-se como uma forte opção para o alcance da sustentabilidade agrícola, pois a degradação do solo está relacionada com modificações em seus atributos físicos, químicos e biológicos, que podem ocorrer de forma natural, ou pela ação do homem, derivada de práticas inadequadas de manejo. Dentre as ações que podem promover a saúde do solo destacam-se a adoção de plantio direto ou mínimo revolvimento do solo; a cobertura permanente do solo pelo cultivo de plantas para sua proteção e adição de nutrientes, combinados com rotação e/ ou consórcio de culturas que atuam na reciclagem de nutrientes por meio da decomposição de resíduos das plantas cultivadas, ou das plantas de cobertura; e a implantação de terraços, prática que contribui para a contenção e atraso das águas que carreiam nutrientes e agroquímicos aos mananciais hídricos. A divulgação destas técnicas amplia as alternativas na busca pelo desenvolvimento de uma agricultura sustentável.
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