e Tecnologia do Rio Grande do Norte tem a alegria de anunciar a publicação do terceiro volume do ano de 2015. Nosso projeto editorial, aberto a reflexões interdisciplinares que lançam mão do instrumental teórico da Filosofia para analisar o real, materializa esta abertura de modo bastante singular nesta nova publicação, que marca o fim do segundo ano de existência do periódico.
O trabalho aqui apresentado pretende mostrar a importância dos fatores basilares para a gênese do humanismo. Nesse sentido, fez-se necessário observar todo o influxo acerca do humanismo histórico, desde as suas fundamentações na paideia grega. O objetivo proposto foi inicialmente mostrar aquilo que foi considerado um erro por Heidegger, quando da definição do homem enquanto zõon lógon ékhon, acusando diretamente Aristóteles por tal consideração. Desta feita, o labor foi dividido em três partes principais, de forma que em um primeiro momento o escopo foi mostrar a pertinência da pergunta pelos fundamentos culturais e metafísicos do humanismo, dando o devido apreço às forças humanizadoras pré-aristotélicas. Assim sendo, tentando empreender uma análise antropológico-histórica da paideia, sem a qual incorrer-se-ia em uma perda de sentido dos conteúdos. Diante disso, em um segundo momento foi objetivado expor os arrazoados acerca dos fundamentos mitológicos da paideia homérica, onde se tentou fazer uma exposição dos motivos pré-filosóficos e, sobretudo, miméticos que fundamentaram a formação do homem grego. Destarte, na última parte do trabalho foram apontadas as diferenças e convergências possíveis entre a linguagem oral e a escrita, haja vista que aquela primeira foi a base dos mitos responsáveis pela paideia. Os apontamentos de Havelock (1996) e Vernant (1999), junto às perspectivas de Sloterdijk, relativas à compreensão da relevância das antropotécnicas (2000) e das mídias convergentes (2010) na consubstanciação do que se entende por humanismo foram fundamentais no desenvolvimento do texto aqui exposto.
O trabalho aqui apresentado pretendeu traçar um viés analítico filosófico acerca da relevância da tecnologia na vida das pessoas, especificamente das tecnologias de rede social. Nesse sentido, fez-se necessário observar alguns aspectos importantes acerca técnica e da tecnologia. Desta feita, o labor foi dividido em três partes principais, de forma que em um primeiro momento o escopo foi apresentar a real pertinência do problema, tentando mostrar que os aparatos técnicos desempenham um papel central nas relações sociais. Diante disso, em um segundo momento foi objetivado expor os arrazoados acerca da preponderância da virtualização na vida moderna. Destarte, na última parte do trabalho foi apontada a necessidade de desenvolver um ponto de inflexão de caráter filosófico quanto à exponenciação tecnológica, haja vista o caráter replicante e cumulativo da razão instrumental.
O labor apresentado aqui pretende discutir o intercurso histórico e conceitual da Educação de Jovens e Adultos - EJA – e a disciplina de Filosofia nesse contexto de situação. Nesse sentido, o trabalho fez uma contextualização histórica destas duas realidades distintas e a apreciação de documentos originais que tratam da referida modalidade de oferta de ensino. Em seguida, realizou-se uma atividade empírica com 79 alunos da modalidade EJA do IFRN campus Macau, que responderam a um questionário sobre a percepção e expectativas do ensino de Filosofia. O IFRN tem gerado um quadro de qualificação, de natureza profissional e humanística, que certamente está contribuindo para o crescimento socioeconômico da microrregião salineira. Nesse contexto, os conteúdos inerentes à disciplina de Filosofia têm sido essenciais à concretização dos valores agenciados pela Educação. Tais valores se referem principalmente ao desenvolvimento de um sentimento de cidadania que ultrapasse a mera formalização legal. Ademais, foi feito um levantamento bibliográfico para consubstanciar teoricamente todas as intuições primeiras, à luz de Aranha e Martins (1998, 2009), Cortela (2006), Paiva (2003), Paiva (2005) e Pinsky (2005).
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