ResumoO ponto histórico contextual de nosso estudo é o "Protocolo de Defesa da Concorrência no Mercosul -Protocolo de Fortaleza", de 17/12/1996. Apesar de esse marco regulatório ter sido ratificado por alguns Estados-Partes do Mercosul e, no Brasil, tendo sido ratificado por meio do Decreto nº 3.602, de 18/9/2000, nos seus muitos anos de vigência apresentou pouquíssimo avanço. As causas apontadas são variadas: divergências políticas, dificuldades de implantação, questões de conjuntura decorrentes de crises econômicas mundiais. Este trabalho trata do estudo da atual situação regulatória do Mercosul, do ponto de vista da teoria construtivista das Relações Internacionais, considerando o projeto de integração regional e sua forma de regulação. Pretendemos demonstrar a evolução da regulação em matéria antitruste, focando a questão por meio da construção de interesses, identidades e cooperação. Concluímos positivo o andamento e a construção da regulação comunitária da Defesa da Concorrência, que tem progredido, especialmente do ano 2004 em diante, ainda que em um ambiente fortemente marcado por assimetrias e divergências políticas, mas com convergências dos agentes institucionais.
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