Objetivo: Descrever o uso de curativos à vácuo na cicatrização de feridas complexas no pós-operatório. Revisão bibliográfica: Feridas complexas são lesões nas quais ocorre perda significativa de tecido, gerando um alto risco de infecção. Percebe-se a necessidade de procedimentos que minimizem o tempo de cicatrização e devolvam o máximo de vitalização ao tecido. Desse modo, o impacto positivo dos curativos por pressão negativa é de grande valia. Um dos benefícios é a diminuição no tempo de internação, levando a um menor risco de complicações e menor gasto com o paciente. Ademais, é importante pontuar a contenção da infecção nesse curativo, evidenciado pela menor carga bacteriana na ferida. A Terapia por Pressão Negativa pode ser administrada de maneira hospitalar ou domiciliar, de maneira que a troca dos curativos seja feita de 48 a 72 horas, para garantir o pleno funcionamento e assegurar a eficácia do tratamento. Considerações finais: Feridas complexas necessitam de mais cuidado ao serem tratadas, sendo o curativo à vácuo uma boa opção devido ao uso da pressão negativa com fim terapêutico. Esse curativo permite o tratamento em menor tempo e com maior conforto ao paciente, além de resultados estéticos melhores e menor risco de complicações.
Descrever o uso de ressecções Intestinais minimamente invasivas no manejo da Doença de Crohn. Revisão bibliográfica: A Doença de Crohn é uma doença autoimune intestinal associada a manifestações sistêmicas. Sua etiologia ainda não foi completamente elucidada, mas já existem fatores de riscos ambientais comprovados, como o tabagismo e dieta rica em industrializados. A escolha do tratamento deve ser baseada no subtipo, localização e gravidade da patologia. Apesar do tratamento clínico permanecer como principal escolha, o tratamento cirúrgico minimamente invasivo, como a cirurgia laparoscópica de incisão única e a cirurgia laparoscópica assistida por robótica, tem sido um grande alicerce no manejo desses pacientes. Foi verificado que essa nova abordagem cirúrgica diminui o tempo de internação e o risco de complicações, melhorando a qualidade de vida do paciente. Considerações finais: As cirurgias minimamente invasivas permitiram diversos avanços na terapêutica desta patologia, como por exemplo fornecer uma visão em totalidade dos órgãos envolvidos na Doença de Crohn. Por fim, essa opção deve ser considerada em locais que possam usufruir dessa técnica.
Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma doença crônica não transmissível de elevadaincidência pouco discutida pela população em geral. Este estudo objetivou analisar aqualidade do conhecimento a respeito do conceito, principais sintomas, fatores de risco etratamento do Acidente Vascular Cerebral em amostra de 180 indivíduos a partir de umquestionário online. Ademais, visou descrever a prevalência dos fatores de risco paraAcidente Vascular Cerebral na amostra e comparar a caracterização epidemiológica dosparticipantes com seus conhecimentos referidos na coleta de dados. A pesquisa descritivatransversal de abordagem epidemiológica utilizou para a coleta de dados um questionárioonline, elaborado através da plataforma Google Formulários. O questionário foi do tipoestruturado não disfarçado, contendo perguntas objetivas sobre a caracterização, etiologia, classificação, manifestações clínicas, fatores de risco e tratamento do Acidente Vascular Cerebral. A amostra caracterizou-se por maioria do sexo feminino (73,33%), com idade entre 18 e 21 anos (37,78), brancos (72,78%) e com escolaridade de nível superior (60,56%). As análises foram estratificadas pela presença (CCM) ou ausência (SCM) de comorbidades, (41,11%) e (58,89%) respectivamente. Sobre a definição de AVC, 76,11% dos indivíduos indicaram que o Acidente Vascular Cerebral se caracteriza como uma ocorrência de sintoma da função cerebral, que é a opção idealmente correta. Em relação aos fatores de risco, 172 indivíduos indicaram hipertensão arterial como fator de risco (95,56%,), seguido de histórico familiar de AVC (n=164; 91,11%), obesidade (n=137; 76,11%), tabagismo (n= 131; 72,78%) e candidíase (n= 4; 2,22%), sendo as quatro primeiras corretas. O conhecimento sobre os sintomas demonstraram 157 respostas para confusão mental (87,22%), 149 para dor de cabeça (82,78%), 139 para dificuldade para andar (77,22%), 123 para alteração visual (68,33%) e 111 para diminuição da sensibilidade (61,67%), sendo todas possíveis de ser manifestações clínicas do AVC. Por fim, a respeito das possíveis formas de tratamento do AVC isquêmico, 134 indivíduos indicaram como resposta o tratamento com remédiotrombolítico (74,44%), 129 o processo cirúrgico de trombectomia (71,67%), 90 o tratamento individualizado (50%) e apenas 5 para tratamento antidepressivo (2,78%), o qual não é utilizado no tratamento agudo do Acidente Vascular Cerebral. Dessa forma, parte significativa da amostra foi capaz de identificar corretamente o conceito, principaissintomas, fatores de risco, fatores que influenciam no prognóstico e possíveis formas detratamento do AVC. Entretanto, apenas 10,56% se sentiram confiantes sobre seus osconhecimentos referente ao AVC.
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