Introdução: O aumento da expectativa de vida bem como alterações comportamentais alteraram o perfil epidemiológico do HIV/AIDS no Brasil. Objetivo: identificar a epidemiologia de idosos portadores de HIV/AIDS no Brasil do ano de 2008 até 2018. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico realizado por meio de consulta ao DATASUS. Foram consultados os dados do período de 2008 a 2018. Resultados: Neste período foram identificados 21701 novos casos de HIV/AIDS em pacientes com idade ≥60, representando 4,87% do total, evidenciou-se o crescimento do número de doentes entre os idosos, verificou-se a relação entre o nível de escolaridade e taxa de infecção, o crescimento do número de casos em determinadas regiões e notou-se o processo de heterossexualização da doença. Conclusão: O HIV/AIDS é hoje uma realidade de grandes desafios para gestores e para os profissionais de saúde. Ressalta-se a possibilidade de serem elaboradas e implementadas políticas públicas de prevenção específicas para esta população, bem como o desenvolvimento de uma boa prática profissional capaz de atender o aumento da demanda de idosos que enfrentam esta doença.
Campanhas que estimulam o rastreamento do câncer de próstata no Brasil são realizadas anualmente e preconizam o uso do toque retal associado à dosagem sérica do antígeno prostático específico. Objetivo: Avaliar os resultados e a aplicabilidade de um protocolo de rastreamento do câncer de próstata em Chapecó-SC. Métodos: Foram analisados dados clínicos de questionários de perfil epidemiológico e testes de dosagem de PSA de 249 homens, acima de 45 anos, residentes de Chapecó-SC e conveniados à Unimed, por meio de consulta ao banco de dados e exames do laboratório do Hospital Unimed Chapecó. Resultados: A amostra foi composta por 249 homens cuja média de idade foi de 51,2 anos. A média de valor do PSA da amostra foi de 0,82 ng/dL e 3,2% dos pacientes tiveram seu resultado acima de 2,5 ng/dL. 14,05% possuem histórico de parente de primeiro grau com câncer de próstata. Discussão: Evidências sugerem que não é necessário realizar o rastreio para câncer de próstata. Todavia, nos Estados Unidos, a US Preventive Services Task Force recomendou a não realização do rastreio e houve um aumento de metástases à distância do câncer de próstata em indivíduos com idade superior a 75 anos. A recomendação mais atual indica que deve ser feito de forma individualizada em pacientes entre 55 e 69 anos, para diagnóstico em estágio inicial e redução do sobrediagnóstico e overtreatment. Conclusão: Diante dos dados apresentados, a individualização no rastreamento é mais importante que o rastreamento populacional indiscriminado.
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