Os consumidores estão cada vez mais preocupados com a qualidade de vida e em possuir bons hábitos alimentares. Neste contexto, as frutas ganham maior visibilidade. O Brasil possui uma ampla diversidade vegetal, entretanto, esses recursos naturais ainda são pouco estudados. Trabalhos sobre as espécies frutíferas nativas do planalto serrano catarinense ainda são escassos, mais precisamente em relação aos compostos bioativos. Dentre estas frutas, destaca-se a goiaba serrana (Acca sellowiana), amplamente encontrada na serra catarinense. Assim, o objetivo geral deste trabalho foi avaliar o conteúdo de fenólicos totais bem como, o potencial antioxidante em polpa e casca de sete acessos de goiabeira serrana (Acca sellowiana), coletados no planalto serrano catarinense. Para atingir este objetivo, foram preparados extratos aquosos 10% de polpa e casca in natura e realizada a análise de fenólicos totais (Folin-Ciocalteu) e a capacidade antioxidante através dos métodos ABTS, DPPH e FRAP. A partir dos resultados obtidos, pode-se concluir que o acesso 2 foi o que apresentou a maior relação entre a presença de compostos fenólicos e sua ação antioxidante através dos métodos avaliados de DPPH (casca), ABTS (polpa e casca) e FRAP (polpa e casca), assim, torna-se promissor para futuros estudos. A casca de goiaba serrana possui maiores quantidades de fenólicos totais e compostos antioxidantes que a polpa do fruto.
Santa Catarina representa a maior parte da produção de moluscos bivalves no Brasil e sua capital, Florianópolis, é um grande polo de cultivo sendo a Costeira do Ribeirão da Ilha, bairro localizado no sul da ilha, um local de grande produtividade. O presente trabalho teve como objetivo avaliar os resultados das análises de monitoramento de ficotoxinas realizadas em ostras e mexilhões provenientes da Costeira do Ribeirão da Ilha no período de outubro de 2019 até outubro de 2020. A compilação dos dados demonstrou ocorrência de biotoxinas marinhas na região em cinco datas. Os laudos apresentaram valores de ácido okadaico de 243,7; 350,0; 335,0; 173,8; e 186,2µg/kg. Nessas ocasiões os valores estavam acima do máximo permitido pela legislação brasileira e, por isso, a retirada e comercialização dos moluscos foi proibida temporariamente no período em que as contaminações estavam presentes. Sendo, assim, este trabalho demonstra que o monitoramento da qualidade das águas e moluscos bivalves têm grande importância para garantir a saúde do consumidor, tendo em vista a tendência de expansão do cultivo e consumo desse alimento nos próximos anos.
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