RESUMO -O Brasil não possui reservas oficias de sulfeto de molibdênio (molibdenita), mas a ocorrência de Carnaíba vem sendo explorada e concentrada por flotação de forma artesanal há vários anos, mas o concentrado de sulfeto molibdênio produzido tem baixo teor devido á presença de outras espécies hidrofóbicas que estão associadas á molibdenita nesta região. Neste estudo foram feitos testes de flotação em laboratório usando silicato de sódio ou dextrina como depressor dos silicatos, óleo de pinho ou metil isobutil carbinol, como espumante e querosene como coletor. Os resultados da flotação indicam que na faixa granulométrica 100 malhas a molibdenita está totalmente liberada. Os testes de flotação empregando silicato de sódio e querosene permitiram uma alta recuperação na coleta do sulfeto de molibdênio e a produção de concentrado com teor acima de 58% de molibdênio. INTRODUÇÃOO sulfeto de molibdênio possui várias aplicações sendo empregado como lubrificante sólido e em micro-eletrônica, assim como na produção de molibdênio metálico e oxido de molibdênio para ser usado na produção de ligas metálicas e pigmentos. O sulfeto de molibdênio ou molibdenita é encontrado em diversos tipos de depósito mineral incluindo pegmatitos e dique aplito, que geram cristais de pureza elevada (Gupta, 1992). Embora o Brasil não tenha reservas oficiais de molibdenita há uma ocorrência em Carnaíba, Bahia, que vem sendo tratada de forma semi-industrial (Silva e Moreira, 2006). (2012) avaliaram a prática do beneficiamento utilizada na região de Carnaíba (BA) e realizaram a caracterização do concentrado e do rejeito do processo. Na caracterização química foi verificado que o minério apresentava teores de molibdênio variando de 0,21 a 1,73% MoO 3 . Foi identificado no minério a presença de altos teores de Mg e Al. A caracterização mineralógica mostrou que alem da molibdenita os principais minerais encontrados no minério de Carnaiba são: biotita, clinocloro, talco e albita. Para a avaliação dos métodos de beneficiamento usados na região foram coletas amostras de minérios e rejeitos e concentrados nos diversas áreas. Foram realizados testes de flotação da molibdenita em laboratório usando óleo de pinho como espumante e duas etapas (desbaste e limpeza). Os ensaios produziram concentrados com um teor de 25% de molibdênio na etapa de desbaste e 45% na etapa de limpeza. A recuperação global do processo foi de 85%. Estes autores notaram que duas unidades de flotação artesanal produziram Área temática: Engenharia de Materiais e Nanotecnologia 1 Braga et al. (2011) e Braga e Santos
Rec.: xx.xx.xxxx. Ace.:xx.xx.xxxx RESUMOO molibdênio produzido a partir da molibdenita possui uma enorme importância devido às várias aplicações em eletrônica, na indústria química e metalúrgica. O Brasil não detém reservas oficiais de molibdenita, mas existe uma ocorrência promissora desse mineral na Serra de Carnaíba (Bahia). Este estudo apresenta uma descrição das patentes existentes sobre a técnica de flotação de molibdenita, em particular, de granulometria fina. Os resultados mostram que o Brasil não possui patente envolvendo este tema estavam elas concentradas na China, Estados Unidos, e Canadá que possui importantes reservas deste mineral.Palavras chave: Molibdenita. Flotação de Finos.
Publicado pela ABM. Este é um artigo publicado em acesso aberto (Open Access) sob a licença Creative Commons Attribution, que permite uso, distribuição e reprodução em qualquer meio, sem restrições desde que o trabalho original seja corretamente citado. a ResumoA Mineração de Boquira (Bahia) tratou por mais de trinta anos um minério de Pb e Zn. A sua usina de flotação produziu cerca de 4,5 milhões de toneladas de rejeito, contendo mais de 50% de anfibólios e significativos teores de Pb, Zn e Cd. Os resultados mostram que o índice de poluição do rejeito para Pb, Cd e Zn classificam a região da barragem de rejeitos como área altamente contaminada. Os resultados mostram também que o conteúdo de Pb e Cd no rejeito faz com que a área da barragem possua um alto fator de risco potencial ecológico. O risco potencial do rejeito em contribuir para desenvolver doenças não cancerígenas é alto em crianças devido aos altos teores de Pb e Cd, entretanto para adultos somente Pb pode contribuir significativamente para o desenvolvimento de doenças não cancerígenas. Baseado no conhecimento atual, as concentrações de metais pesados no rejeito não contribuem significativamente para aumentar o risco de doenças cancerígenas nesta região. A presença de amianto-anfibólio na barragem de rejeitos pode representar um sério risco para a saúde da população. Os resultados do presente estudo indicam que a população de Boquira esta exposta aos riscos associados ao rejeito da mineração, que inclui metais potencialmente tóxicos (sobretudo Pb, Cd e Zn) e amianto-anfibólio. Palavras-chave: Metais pesados; Amianto; Risco; Poluentes do solo.
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