ObjectiveThis study aimed to compare the use of trigger tools and non-targeted chart review as methods for the detection of adverse drug events in an intensive care unit considering the health system of a developing country.MethodsPatients were divided in groups that were submitted to different methods (trigger tool and non-targeted chart review) for adverse drug event detection. Medical records were retrospectively reviewed, and adverse drug events detected during the data collection were analyzed by a multidisciplinary team and classified according to their causality, predictability, severity and damage level.ResultsThe search for adverse events performed by trigger tools and non-targeted chart review allowed the identification of similar numbers of events (61.09 and 64.04 ADE/1000 patient-days, respectively), types of event and related drugs. In both groups, the most frequently detected adverse events were related to metabolic, gastrointestinal, cardiovascular and hematological systems. These organic systems matched the drugs most associated with adverse event occurrence: anti-infectives, antithrombotics and insulins. Events identified by non-targeted chart review presented higher causality relationships and were considered less severe than those observed by trigger tool use (p < 0.05).ConclusionThe similar performance between these methods supports trigger tool applicability in the ICU routine, as this methodology requires less time to retrieve information from the medical records.
Resumo Objetivo Analisar o perfil farmacoterapêutico dos idosos atendidos em um Centro de Referência em Atenção à Saúde da Pessoa Idosa quanto ao uso de medicamentos potencialmente inapropriados (MPI) por meio de três critérios de rastreamento e determinar fatores associados à prescrição de MPI. Método Estudo transversal com dados obtidos por revisão retrospectiva dos prontuários de idosos, atendidos entre 2017 e 2018 por médico geriatra. Para identificar os MPI, utilizaram-se os Critérios de Beers, o Screening Tool of Older Persons’ Potentially Inappropriate Prescriptions (STOPP) e o Consenso Brasileiro de Medicamentos Potencialmente Inapropriados para Idosos. Características relacionadas ao perfil sociodemográfico (idade e sexo), de hábitos de vida (tabagismo e consumo de álcool), clínico (doenças) e farmacoterapêutico (medicamentos e Índice de Complexidade da Farmacoterapia - ICFT) foram avaliadas. Resultados Foram analisados 406 prontuários e identificados 3.059 medicamentos prescritos, dos quais 32,1% são MPI segundo Critérios STOPP, 14,4% pelo Consenso Brasileiro e 11,7% pelos Critérios de Beers. No total, 81,1% dos idosos apresentaram ao menos um MPI. Regressão de Poisson demonstrou associação entre a prescrição de MPI com polifarmácia, maior número de sinais e sintomas e maior valor de ICFT em ao menos um dos critérios. A força de concordância entre os critérios de MPI foi moderada. Conclusões A maioria dos prontuários analisados possuíam ao menos um MPI prescrito, sendo que os Critérios STOPP identificaram uma maior quantidade de MPI. Estratégias devem ser implementadas para melhorar a farmacoterapia dos idosos com atenção para os que apresentam fatores associados a MPI em seu perfil.
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