No abstract

The article analyzes the implementation of tele-education on tuberculosis for professionals in the family health strategy in the municipality of Praia Grande SP. It focuses on advances and limits of distance course as part of the Permanent Education Program. The course was based on the Manual of Recommendations for Tuberculosis Control in Brazil -Ministry of Health, 2011, in partnership with the ``Instituto de Infectologia Emílio Ribas da Baixada Santista`` and the Center for Epidemiological Surveillance of the State of São Paulo. It performs a qualitative approach, documentary research, interviews and observation. Distance learning used a problematizing pedagogical strategy to transform practices. 30 students from the course (nurses, doctors and dentists) who work in the FHS in the city were followed. By analyzing the content, categories were constructed: a) the obvious practical nature of distance learning was highlighted, with flexible schedules; there was a real transforming impact on daily practice; and the need for more support from managers at all levels was made explicit in order to provide more time and structure for access to this tool. It is concluded that tele-education is of great relevance for the qualification of primary health care professionals and, consequently, has a positive impact on improving the quality and resolution of care provided to users of the Unified Health System.

A sexualidade torna-se muito evidente nos adolescentes, por isso, foi realizada uma revisão integrativa da literatura objetivando conhecer as características dos estudos e dos participantes em ações de educação em saúde sobre sexualidade na adolescência entre 2010-2016. A escola foi o principal lugar de intervenção e o Brasil o país com mais estudos. Nota-se escassez de informação sobre temas como IST/AIDS, gravidez, métodos contraceptivos e mudanças anatômicas e fisiológicas, percebe-se que ainda existem mitos e tabus sobre sexualidade. Há um distanciamento entre pais e filhos quando o assunto é sexualidade, a escola não desenvolve de forma eficaz o tema, a atenção básica em saúde possui baixa demanda de adolescentes e neste contexto o jovem tenta sanar suas dúvidas em fontes precárias. O machismo evidentemente faz com que garotos se sintam invulneráveis quando comparado às garotas que se colocam em submissão. A imagem corporal possui relevância, enquanto meninos buscam a modelação muscular, as meninas estão insatisfeitas com seu peso. A temática é bem aceita em ações de educação em saúde, provavelmente ligado a falta de informação e diálogo, por este motivo é necessário a criação do vínculo escola-família-UBS para ampliar o debate e criação de ações governamentais sólidas a respeito da educação em sexualidade.

O envelhecimento populacional é uma realidade já presente em nosso país, ganhando espaços de discussão em diversos segmentos na sociedade. Com a inversão da pirâmide populacional, novas estratégias para a assistência ao idoso devem ser implementadas, incluindo ações educativas que promovam a mobilidade e segurança do idoso em seu ambiente residencial. Esta pesquisa teve como objetivo geral: conhecer os fatores que afetam a mobilidade do idoso em seu ambiente residencial e como objetivos específicos: identificar as principais barreiras arquitetônicas no domicílio dos idosos, e analisar as adaptações para o ambiente domiciliar do idoso. Este foi um estudo transversal, por meio de uma amostra não probabilística por conveniência e realizada com a aplicação de questionário e entrevista estruturada. O estudo identificou como se dá a mobilidade residencial, destacando os principais desafios que o idoso enfrenta em seu cotidiano e mostrou que a maioria dos domicilíos, apresentava barreiras arquitetônicas e falta de equipamentos de segurança, dificultando a acessibilidade dos idosos. Ao analisar a ambiência do domicílio, contatou-se a necessidade de realização de intervenções e ajustes para a redução dos diversos riscos aos idosos. Neste contexto, é imperativo a abordagem educativa sobre o ambiente domiciliar aos idosos, e, deve ser incorporada à prática profissional do enfermeiro, favorecendo a autonomia e independência dos idosos.