ResumoO objetivo deste trabalho foi estudar a cinética de secagem em camada fi na dos grãos de guandu submetidos a diversas condições de secagem, por meio de diferentes modelos matemáticos. Com o modelo de Fick, determinou-se a difusividade efetiva e a energia de ativação. Para tal, foram utilizadas amostras de 200 g de grãos de guandu com teor de água inicial de 25% (b.u.), as quais foram secas em um secador experimental de leito fi xo, ajustado para operar nas temperaturas de 40, 50, 60 e 70 °C e velocidade do ar de secagem a 1,0 m s -1 . A secagem, para cada temperatura, foi realizada até o teor de água de equilíbrio dinâmico. Os valores médios da temperatura e da umidade relativa do ar ambiente foram, respectivamente, 26 °C e 68%. A difusividade efetiva do produto foi determinada, para cada temperatura, pressupondo o grão de guandu como uma esfera de igual volume do grão. A difusividade efetiva do produto em função da temperatura foi expressa por uma equação semelhante à proposta por Arrhenius. A análise dos resultados possibilita concluir que as equações de Cavalcanti Mata com seis constantes e Midilli et al. representam, de forma satisfatória, o processo de secagem em todas as condições estudadas; e que utilizando o modelo de Fick a difusividade dos grãos de guandu variou de 2,1x10 -10 até 6,8x10 -10 m 2 .s -1 para as temperaturas entre 40 e 70 °C, respectivamente; e a energia de ativação obtida é igual a 34,51kJ.mol -1 . Palavras-chave: Curvas de secagem; Grãos esféricos; Energia de ativação. SummaryThe objective of this research was to study the kinetics of the thin-layer drying of pigeon peas subjected to different drying conditions, using different mathematical models. The effective diffusivity and activation energy were determined with the Fick model. For this purpose, 200g samples of pigeon peas with an initial moisture content of 25% (w.b.) were dried in an experimental fi xed bed dryer, adjusted to operate at temperatures of 40, 50, 60 and 70 °C, and a drying air rate of 1.0m s -1 . For each temperature, drying was continued until the water content reached dynamic equilibrium. The average values for the temperature and relative humidity of the air were, respectively, 26 °C and 68%. For each temperature the effective diffusivity of the product was determined assuming the pigeon pea to be a sphere of equal volume. The effective diffusivity of the product in relation to the temperature was expressed by an equation similar to that proposed by Arrhenius. An analysis of the results allows for the conclusion that the equations of Cavalcanti Mata with six constants and of Midilli et al. satisfactorily represented the drying process under all conditions studied; and that using the Fick model the diffusivity of the pigeon peas ranged from 2.1x10 -10 to 6.8x10 -10 m 2 .s -1 at temperatures between 40 and 70 °C, respectively, with an activation energy equal to 34.51 kJ.mol -1 .
In the modern world, light and healthy meals are increasingly consumed between the main meal courses. Therefore, market has made a wide variety of products of this type available, usually without artificial additives. This study aimed to produce snacks through the thin-layer drying of kiwi slices. Circular kiwi slices were cut into various thicknesses (5.0, 10.0 and 15.0 mm) and subject to different drying air temperatures (50, 60, 70 and 80 o C). Drying was described using several mathematical models, both diffusion (boundary condition of the third kind) and empirical (Henderson-Pabis, Lewis, Page, Silva et al.) models. According to diffusion model, kiwi slices showed an almost uniform moisture distribution over time. The Page equation/model showed the best fit to the experimental data, compared to other models. At the end of the drying process (until equilibrium), slices with initial thickness of 5.0 mm had a rigid consistency, suitable for production of flour through grinding. On the other hand, slices with initial thicknesses of 10.0 and 15.0 mm were soft; thus, they can be consumed as snacks. Sensory and physicochemical analyses showed that the product cut with initial thickness of 15.0 mm and dried at temperature of 70 ºC (until moisture content of 0.31 kg water /kg dry matter ) was the tastiest one and showed good results for the analyzed chemical compounds.
A quantidade de óleo extraível das sementes de andiroba é diretamente influenciada pelo seu teor de água. Dessa forma, conhecer a cinética de secagem de sementes de andiroba é de suma importância no processo de otimização de sua prensagem e na qualidade físico-química do óleo produzido. Nesse aspecto, o objetivo deste trabalho foi descrever a cinética de secagem das sementes de duas espécies de andiroba (Carapa surinamensis e Carapa guianensis) usando estufa de ventilação forçada de ar a 40, 50 e 60 oC, ajustando os dados experimentais a seis modelos matemáticos. Os resultados mostraram que o teor de água de equilíbrio variou entre 5,32 a 2,70% b.u. e 5,35 a 2,84% b.u. para as sementes de C. surinamensis e C. guianensis, respectivamente. O teor de água e o tempo de secagem das sementes da C. surinamensis foram menores comparados à C. guianensis, nas três temperaturas avaliadas. O modelo Logarítmico foi o que representou de forma eficiente as curvas de secagem para as diferentes temperaturas, além de ser de fácil aplicação.
A região Nordeste é um berço natural de frutas tropicais e exóticas. A umbu-cajazeira, na região nordestina apresenta potencialidades de cultivo e perspectivas de comercialização, o que objetivou este trabalho avaliar a qualidade física, química e físico-química da polpa in natura de seus frutos em dois estádios de maturação. Com a polpa pode produzir diversos produtos como, sucos com alto teor de polpa, suco em pó, sorvetes, doces, geleia, compotas, bebidas mistas. O processamento desses frutos tem sido uma alternativa viável para favorecer a diminuição de perdas por ser um produto perecível e agregar valor aos subprodutos, além da geração de renda aos pequenos produtores rurais. Os resultados obtidos permitiram concluir que os frutos semimaduros apresentaram maior acidez total, pH baixo e menor teor de sólidos solúveis e açúcares redutores, no entanto esses frutos apresentaram em sua constituição química maiores resultados para flavonoides, vitamina C e taninos condensados, demostrando que a colheita deve ser realizada neste estádio de maturação, favorecendo o processo de comercialização garantido qualidade nutritiva. Estes resultados demonstram a capacidade antioxidante dos frutos de umbu-cajá.
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