Introdução: A síndrome metabólica representa um conjunto de distúrbios metabólicos que incluem anormalidades endócrinas e bioquímicas. Objetivo: Medir a associação entre sedentarismo e síndrome metabólica em usuários de uma Unidade de Saúde da Família em Salvador-BA Materiais e método: Foram levantados dados de um estudo prévio, do tipo transversal, com amostra de conveniência. O sedentarismo foi a variável de exposição principal e a SM foi o desfecho. Foram obtidas frequências simples e absolutas para todas as variáveis selecionadas, e Odds Ratio (OR) entre as exposições e o desfecho, assim como, um modelo final ajustado por potenciais confundidores da associação. Resultados: Dos 90 participantes, 58 eram mulheres e 22 eram homens, sendo que 36,36% desses homens e 54,39% dessas mulheres eram sedentários (Grupo A). A média de idade no Grupo A foi de 50±11 anos. Menor nível de renda e escolaridade foi mais frequente. A prevalência de SM, segundo os critérios do NCEP-ATPIII, foi de 57,14% entre os sedentários. No grupo com síndrome metabólica houve maior frequência de hipertensão, diabetes e alto índice de massa corporal. Não foi observada uma diferença significativa entre o sedentarismo e a síndrome metabólica, mesmo após ajustar por sexo, idade e consumo de bebida alcoólica (OR= 1,02; IC [0,42 – 2,20]. Considerações finais: A despeito de não ter sido detectada uma associação entre sedentarismo e SM, entende-se que os fatores de risco para a SM e suas alterações são bastante complexos e impactantes para a saúde como um todo.
Introduction: Cervical Cancer (CC) in Brazil is the fourth cause of death for malignant neoplasms in female population, being expected to 16,370 new cases for the biennium 2018-2019. Objective: To identify factors associated with the presence of cytopathological changes of the cervix, HIV and/or syphilis in women who performed the Pap Smear (PS) at Family Health Unit (FHU) San Martin, in Salvador-BA, 09 March 2015 to 2018. Materials and methods: This cross-sectional study consisted of 150 participants. After application of a questionnaire, there was conducted clinical examination of the breast and gynecological and rapid tests for diagnosis of syphilis and HIV types 1 and 2. The bivariate analysis was made by associating each one of the independent variables with the outcome, through contingency tables (Chi-square test and when necessary, the Fisher's exact test). The estimates were obtained with Prevalence Ratio (PR) with their 95% confidence intervals (CI 95%) and p values. Mean differences were estimated through Student's t-test. The goodness of the test was estimated by ratio of maximum likelihood (p ≤ 0.05). Results: There were 11.33% of women with injury and 88.67% without injury. The group with injury (n = 17) presented the worst values in relation to the use of the cigarette (17.65% vs 3.76%) and clinical examination in breast change issues (17.65% vs 4.51%) and unloading (11.76% vs papillary 1.50%), in comparison to the group without precursor lesion pro CC, statistically significant (p ≤ 0.05). 5 cases were positive for syphilis (3.33%), and no case of HIV types 1 and 2. Discussion: The study confirmed risk factors for injury precursors of CC, such as smoking and mammary changes, as well as how much research related to diverged condom use and reducing the risk of injury and the likely Association with Sexually Transmitted Infections (STI). Conclusion: There was detected a low percentage of women with precursor lesions for the CC (11.33%), that were not associated with syphilis and HIV types 1 and 2, but were correlated the expected factors like mammary changes and smoking. The reorganization of actions of active search of women with risk factors for CC for the EP can culminate in the reduction of this cancer.
O objetivo do estudo foi investigar a relação entre tabagismo e alterações ginecológicas e saúde reprodutiva em usuárias de uma unidade de saúde. Trata-se de um estudo analítico e exploratório, realizado a partir de um banco pré-elaborado em estudo anterior, no qual os dados foram coletados em uma Unida de Saúde da Família de Salvador - BA. O estudo estimou a relação do uso do cigarro com a saúde ginecológica das mulheres. Participaram 150 mulheres, sendo a maioria autodeclarada negra e possuindo idade menor ou igual a 38 anos, baixa renda e casa própria. Em relação ao uso de qualquer método contraceptivo, 76,92% das mulheres entrevistadas não fumavam nem utilizaram qualquer método contraceptivo, e 23,47% das que fumavam, utilizavam algum método contraceptivo. Dentre as mulheres que não fumavam 78,79% utilizam contraceptivo do tipo hormonal. Sobre as condições ginecológicas das mulheres que fumavam, 19,28% apresentaram corrimento vaginal, sendo que a maior prevalência foi da secreção com aspecto bolhoso (28,36%), 17,65% apresentaram lesão precursora para o câncer de colo de útero e 18,18% Cândida sp. Quanto a apresentação de Bacilos Supracitoplasmáticos, foi constatada em 26,47%. Observou-se pouca associação entre o tabagismo e distúrbios ginecológicos, porém, os principais achados sinalizaram maior frequência de infecções ginecológicas nas mulheres fumantes. É necessária a discussão sobre o hábito de fumar e suas repercussões na saúde que possam comprometer a qualidade e a duração de vida, a fim de prevenir riscos e agravos, reduzir danos e promover a saúde.
A Doença Falciforme (DF) é uma hemoglobinopatia de predominância da hemoglobina S nas hemácias, de caráter genético. O objetivo deste trabalho foi descrever o perfil epidemiológico e clínico de 64 usuários com DF do Centro Municipal de Referência à pessoa com DF no município de Feira de Santana/BA, no período de novembro de 2016 a março de 2017. O presente estudo foi submetido e aprovado por um comitê de ética em pesquisa. A predominância foi do sexo feminino, raça/cor foi parda/preta, escolaridade menor que 8 anos de estudo, renda menor ou igual um salário mínimo e sem ocupação. Quanto às condições clínicas, a maioria teve diagnóstico médico de anemia falciforme e a descoberta da doença ocorreu via teste do pezinho. Embora a maioria não possuísse comorbidades, um elevado número de participantes apresentou algum tipo de complicação referente à doença, sendo mais frequentes as crises álgicas, pneumonia, síndrome torácica aguda e sequestro esplênico. Os resultados apresentados podem ser usados pelo serviço como instrumento para traçar um plano de cuidado para essa população de acordo com o perfil epidemiológico e clínico dos usuários, bem como, reforça a importância de estratégias como a educação em saúde, para minimizar a ocorrência das complicações.
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