Ultrathin sections were made from dehydrated, unoriented but undisturbed soil microaggregates (pseudosands, about 10–100 µm in size) of an Oxisol occurring in the semiarid region of Pernambuco State, Brazil. Objectives were to determine the nature and arrangements of individual particles that comprise the microaggregates. The dominant clay mineral in the microaggregate is poorly crystalline (irregular, pseudohexagonal in shape), densely packed, randomly oriented kaolinite with an average diameter of 0.2 µm. Poorly crystalline Fe oxyhydroxides, probably ferrihydrite, exist as individual aggregates filling the space between the kaolinite particles. Halloysite and Fe‐Ti‐bearing minerals also occur as accessory minerals. An attempt was made to localize organic matter by ultracytochemical reagents. Cell walls, humified hyphae, and other decomposed organic materials, which were easily identified in large pore spaces, appear to play an important role binding the clay particles in microaggregates. Concentrations of organic matter in the magnetic fraction of clays suggests that part of the humified organic matter may be locked up in organo‐Fe complexes. Ultrathin section analyses suggest that the combination of random orientation of clay particles, organic matter, and aggregates of Fe‐bearing minerals, account for the isotropic nature of the aggregates.
Detailed analysis of soil porosity in an Oxisol from Brazil was performed by image analysis in order to understand the unique water retention behavior of Oxisols. In addition to pores, the quantification of skeleton grains and plasma was made by image analysis of thin section micrographs. Due to the high quantity of skeleton grains and micro‐aggregates, interaggregate pores formed a network of interconnected simple and compound packing voids. Interaggregate porosity was an average of 39% for the profile. Micro‐aggregates of about 50‐ to 100‐µm in size were impregnated with Spurr's resin and ultrathin sections were made to measure ultramicroscopic pores. Image analysis of the transmission electron microscope (TEM) micrographs indicated approximately 9% intra‐aggregate pores. Ultramicroscopic pores were formed by the arrangement of kaolinite, halloysite and Fe‐ and Ti‐bearing minerals, with an average area of 1250 nm2. Their circularity was low, reflecting their irregular outline and high number of protrusions. The combined use of petrographic, TEM and image analysis techniques can complement other methods used to determine soil porosity and can provide a better understanding of the nature of the porosity of soils because it allows for quantification of size and shape of microscopic and ultramicroscopic pores as well as visual appreciation of their spatial arrangement.
RESUMOInvestigações micromacromorfológicas, físicas, químicas e mineralógicas foram realizadas em solos Podzólicos Amarelos na região do submédio São Francisco, município de Petrolina, estado de Pernambuco. O objetivo do estudo foi caracterizar e identificar possíveis diferenciações nos solos, em função de seus posicionamentos no terreno, pela ação conjugada dos relevos de superfície e subsuperfície, subordinadas ou não a cinco anos de manejo com irrigação em cultura de manga. Foram utilizados dados de quatro perfis de solos, sendo dois em área irrigada e dois em outra contígua que apenas tinha sido recentemente desmatada. Observou-se que os solos não foram significantemente alterados em suas características morfológicas e mineralógicas pelo manejo com irrigação. Algumas características morfológicas, como presença de fragipãs e mosqueamentos, parecem estar relacionadas com a movimentação e acumulação de água subordinadas à conjugação dos relevos de superfície e subsuperfície. Modificações nas características químicas foram observadas, principalmente relativas à alta salinidade e sodicidade, especialmente nos horizontes mais profundos dos perfis da subárea não irrigada. Tais modificações também parecem relacionadas com a dinâmica da água subordinada ao relevo. Uma vez que alguns efeitos nocivos da irrigação foram observados na área contígua, que não estava sendo utilizada, ressalta-se a necessidade de sempre extrapolar a avaliação do impacto ambiental da irrigação além dos limites das áreas dos projetos. Também foi observado que a cimentação e a impermeabilidade nos horizontes mais profundos são, provavelmente, devidas à presença de micropãs formados por argilas iluviais.Termos de indexação: salinização, sodicidade, micropãs.
RESUMOOs Planossolos assumem, na região do Agreste do Estado de Pernambuco, grande importância econômica, tanto pela sua magnitude de ocupação quanto pela utilização intensiva, especialmente com atividades agropecuárias. Aspectos como dualidade ou retrabalhamento do material de origem e natureza dos processos envolvidos na formação das marcantes diferenciações texturais e nas concentrações de Na e de sais são pontos importantes a serem esclarecidos. Este trabalho teve como objetivo avaliar o processo de pedogênese dos Planossolos no Agreste de Pernambuco, com base nos resultados das análises físicas, químicas, mineralógicas, macromorfológicas e, especialmente, micromorfológicas. Foram estudados três perfis de solos com marcante contraste textural, em trincheiras abertas ao longo de uma topossequência de solos. Realizaram-se análises físicas, químicas, mineralógicas e macro e micromorfológicas. Verificou-se que os solos são autóctones e que os nítidos contrastes texturais, devido à argilização dos horizontes Bt, parecem ser, principalmente, o resultado de uma combinação de processos e não uma simples eluviação-iluviação (lessivagem). Entre esses processos estão incluídos a intemperização de biotitas, com formação in situ de argilas, e as perdas dessa fração, devido a movimentações laterais por arraste mecânico ou dissoluções. A combinação exata desses processos, bem como a acumulação de Na, foi fortemente influenciada pelo posicionamento dos solos no relevo.Termos de indexação: horizonte Bt plânico, micromorfologia, intemperismo de biotita.(1) Parte da Tese de Mestrado do primeiro autor. Recebido para publicação em dezembro de 2009 e aprovado em outubro de 2010.
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