Objetivo: Avaliar a funcionalidade e qualidade de vida de pacientes com Insuficiência Cardíaca no momento da alta hospitalar e descrever a aplicação prática da Classificação Internacional de Funcionalidade.
Método: Trata-se de um estudo descritivo tranversal. A avaliação dos pacientes foi realizada no momento da alta hospitalar. Foram coletados dados dos prontuários, aplicado o questionário de qualidade de vida (Perfil de Saúde de Nottingham) e realizado o Teste de Caminhada de 6 minutos. A associação das variáveis avaliadas às categorias da Classificação Internacional de Funcionalidade seguiu regras de ligação, para vincular categorias e qualificadores com as medidas de funcionalidade propostas pelos instrumentos.
Resultados: Foram incluídos 58 pacientes com insuficiência cardíaca. Foi possível nesse estudo identificar 15 códigos da Classificação Internacional de Funcionalidade (9 de atividades e participação (d), 5 de funções (b), 1 fatore ambiental (e)) através das variáveis utilizadas no estudo. Entre as categorias de atividade e participação a alteração mais prevalentes foram limitação leve na atividade andar (d4508) e interação e relacionamentos interpessoais (d799). As categorias de função mais prevalentes foram funções do sono (b134) e sensação de dor (b280).
Conclusões: O presente estudo demonstrou a possibilidade de aplicação prática da Classificação Internacional de Funcionalidade na descrição de funcionalidade de pacientes com Insuficiência Cardíaca no momento da alta hospitalar. Foi possível ainda demonstrar alterações de funcionalidade nas categorias da Classificação Internacional de Funcionalidade de funções corporais, atividades e participação e fatores ambientais na amostra estudada.
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