Data de recebimento do artigo: 28/06/2014 Data de aceite do artigo: 03/02/2015 Objetivo: Estimar o consumo alimentar de ferro e cálcio por adolescentes em fase reprodutiva de uma escola pública de Petrolina, Pernambuco. Materiais e Métodos: Foram entrevistadas 274 adolescentes, do sexo feminino, com idades entre 11 e 17 anos. O inquérito alimentar foi realizado por meio de Recordatório 24 horas (R24h). Para avaliar a ingestão de ferro e cálcio da população de adolescentes, utilizaram-se como padrões de referência as Dietary Reference Intakes [ingestão diária de referência]-Recommended Dietary Allowance [ingestão dietética recomendada] e Adequate Intake [ingestão adequada]. Os dados foram descritos por meio de médias e desvios padrões, verificando a relação existente entre as variáveis: idade e consumo de nutrientes. Utilizou-se os programas Excel (Versão 2013) e GraphPad Prism (Versão 6.01) para o tratamento estatístico dos dados. Resultados: Verificou-se que o consumo médio de ferro foi maior que o recomendado em 81 (29,54%) adolescentes, enquanto 193 (70,04%) não atingiram o valor recomendado. Em relação à ingestão de cálcio, apenas 47 (17,15%) apresentaram ingestão adequada. Dentre os alimentos fontes de ferro de origem vegetal, o consumo de feijão (83,2%) obteve destaque. Carnes (61,31%) e ovos (19,7%) foram os alimentos de origem animal mais consumidos. Os alimentos fontes de cálcio que apresentaram maior consumo foram: leite integral (63,1%), queijos (43,8%), iogurte (27,74%), sorvete (14,6%) e requeijão (5,1%), respectivamente. Conclusões: O presente estudo verificou insuficiente a ingestão dos micronutrientes avaliados na maioria das adolescentes, ressaltando a necessidade de intervenção com o objetivo de reparar a deficiência dos micronutrientes avaliados.
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