Objetivo: Analisar a produção científica existente ao longo dos últimos dez anos, referente a atuação fisioterapêutica no puerpério imediato, e o que há de evidências para essa atuação. Métodos: Pesquisa de caráter exploratório do tipo bibliométrica, realizada por meio de uma revisão de literatura nas bases de dados PubMed/Medline, Web of Science, Scopus, PEDro e LILACS, sobre a atuação fisioterapêutica no puerpério imediato publicada na última década. Utilizaram-se os descritores: “postpartum”; “puerperium” e “physiotherapy”. Resultados: De 814 publicações, apenas 17 foram analisadas após exclusão de determinadas produções, segundo critérios previamente definidos. Prevaleceram estudos quantitativos, na língua inglesa, realizados no Brasil, publicados nos últimos 5 anos, em periódicos com baixo fator de impacto SJR, que abordaram as temáticas de avaliação e tratamento da diástase dos músculos reto-abdominais (DMRA), seguido pelo uso da eletroestimulação transcutânea (TENS) para alívio da dor no pós-parto imediato e treinamento da musculatura do assoalho pélvico (TMAP). Conclusão: As evidências científicas encontradas apontam como principais intervenções fisioterapêuticas utilizadas no puerpério imediato os exercícios para DMRA, TMAP e TENS porém os estudos apresentam baixo rigor metodológico, e foram publicados em periódicos com baixo fator de impacto. Sugere-se a realização de novos estudos, com maior rigor metodológico, voltados apenas para mulheres no puerpério imediato, para produzir evidências científicas de melhor qualidade.
Objectives: To evaluate the impact of social isolation due to SARS-CoV-2 on the prevalence and severity of urinary incontinence and how this correlates with the quality of life of the nulliparous women evaluated. Method: Observational, longitudinal study, carried out from August/2019 to September/2020, at the Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi/RN, with 37 nulliparous women from 18 to 35 years old, who answered the socio-anthropometric assessment, to the Incontinence Severity Index Questionnaire and King’s Health Questionnaire, before and during isolation due to SARS-CoV-2. Statistical analysis: Wilcoxon test, and Spearman’s correlation coefficient. Significance level p≤0.05. Results: During social isolation, there was an improvement in urge incontinence (p=0.01) and in the frequency of urinary incontinence (p=0.03). The severity of urinary incontinence correlated with: general health perception (p=0.02; r=0.65); physical limitations (p=0.03; r=0.60); social (p=0.001; r=0.82). Conclusion: The social isolation from SARS-CoV-2 improved urge incontinence and frequency of urinary incontinence. The more severe the urinary incontinence, the worse the general health perception, physical and social limitations during isolation.
Introdução: O novo coronavírus é um patógeno cujo alvo principal é o sistema respiratório humano, e sua pandemia representa uma ameaça à saúde pública. Objetivo: Disseminar e facilitar acesso ao conhecimento das Ciências Sociais, da Saúde e Humanas, para combate ao COVID-19. Métodos: Estudo descritivo das atividades de um projeto de extensão que consistiu na elaboração de ações informativas de educação em saúde sobre o COVID-19, com público alvo a comunidade de Santa Cruz/RN e região. Resultados e discussão: Foram realizadas ações sobre temas de aspectos biológicos do COVID-19, transmissibilidade e grupos de risco, nos quais os meios de comunicação proporcionaram rápida e ampla difusão dos conhecimentos. Conclusão: As ações contribuíram para a sensibilização da população acerca das medidas de prevenção e conhecimento sobre os efeitos da pandemia no mundo.
Introdução:A pandemia de SARS-CoV-2 gerou um impacto na saúde sexual e reprodutiva principalmente por ser uma doença com alta transmissibilidade entre indivíduos que mantém contato próximo. Objetivo: Avaliar o impacto do isolamento social na função sexual, qualidade de vida, e autoimagem de mulheres nulíparas, antes e durante a pandemia de SARS-CoV-2. Métodos: Estudo analítico observacional longitudinal, com mulheres de 18 a 35 anos, nulíparas, com ensino médio completo, que não realizaram tratamento fisioterapêutico prévio. A coleta de dados contemplava dados antroposociodemográficos e os questionários Female Sexual Function Index (FSFI), Short Form Health Survey 36 (SF-36), e a Escala de Silhuetas de Stunkard, Sorensen e Schlusinger (avaliação da autoimagem), aplicados antes e durante o isolamento social. A análise estatística foi realizada no GraphPad Prisma 6.0, e foi utilizado o teste de Shapiro Wilk, para analisar a distribuição da amostra, que foi não paramétrica, em seguida aplicou-se o Teste de Wilcoxon e a Correlação de Spearman. O nível de significância adotado foi p≤0,05. Resultados: Foram avaliadas 37 voluntárias, as variáveis sociodemográficas e o índice de massa corporal não apresentaram diferença entre as avaliações, durante o isolamento social o número de mulheres sedentárias aumentou (p<0.0001), a função orgástica melhorou (p=0,0081), a dor piorou significativamente no SF-36 (<0.0001), e quanto melhor foi o Estado Geral de Saúde do SF36 melhor foi a função sexual [p=0,04; r=0,37], na correlação da atividade física, o tipo de isolamento social e o escore total obtido no questionário FSFI, não foi verificado correlações significativas. Conclusão: O isolamento social, favoreceu a melhora da função orgástica, a piora da dor no SF-36, e não interferiu na insatisfação da imagem corporal, que permaneceu semelhante.
IntroductionTo assess whether obesity has a greater impact than overweight on urinary incontinence severity, pelvic floor muscle function, and quality of life in women with urinary incontinence. MethodsA pilot cross-sectional study using a convenience sample. Twenty-six volunteers were evaluated and divided into: Overweight Group (n=11) with BMI (body mass index) between 25.0-29.9kg/m²; Obesity Group (n=15) BMI≥30.0kg/m². The volunteers performed the urogynecological evaluation, Incontinence Severity Index (ISI), the King’s Health Questionnaire (KHQ), 1-hour pad test and evaluation of pelvic floor muscle function. Statistical analysis: Shapiro–Wilk test and the Mann-Whitney test for intergroup analysis. The significance level: p≤0.05. ResultsThe average age was 61.09(12.51) in the Overweight Group and 55.93(9.03) years in the Obesity Group. The Overweight Group presented better fast fiber contraction (p=0.03) of the pelvic floor muscle. There were no differences in the ISI and quality of life between the groups. ConclusionsThere was no difference in the impact caused by being overweight or obese in relation to urinary incontinence severity, pelvic floor muscle function and quality of life, except for fast fiber contraction in which Overweight Group showed better results.
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