OBJETIVO: Analisar o controle do câncer do colo uterino a partir do enfoque do acesso a serviços de saúde. MÉTODO: Estudo transversal utilizando-se consulta documental e inquérito domiciliar com análise do cálculo de frequências de varáveis selecionadas. RESULTADOS: Os resultados do último exame citológico mostraram maior frequência de metaplasia escamosa imatura; lesão intraepitelial de baixo grau (LSIL); lesão intraepitelial de alto grau (HSIL) e células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASC-US), predominantemente em mulheres na faixa etária de 25 a 64, pardas, casadas/convivência marital e donas de casa, com queixas clínicas de corrimento, sangramento e ocorrência de DSTs (inclusive HPV). CONCLUSÃO: Não há acompanhamento longitudinal das mulheres na área geográfica de adscrição 47 da USF Nova Natal II desde a coleta do exame citológico até a liberação da mulher, pela alta, do programa de controle do câncer de colo uterino.
Introdução: O câncer do colo do útero e um problema de saúde publica e o rastreamento dessa doença deve seguir um conjunto de ações programadas organizadas, com população e periodicidade definidas. Objetivos: Verificar a periodicidade de realização de exames fitopatológicos e identificar a frequência de alterações fitopatológicas e doenças sexualmente transmissíveis nos registros de mulheres atendidas em Unidade Básica de Saúde. Método: Estudo retrospectivo, entre novembro de 2005 e dezembro de 2010, nos livros de controle do câncer do colo do útero disponíveis no serviço. Resultados: Dos registros de 1.967 mulheres, prevaleceu o intervalo de cinco anos ou mais (42,9%) entre a realização dos exames. As alterações fitopatológicas malignas mais frequentes foram: lesão intraepitelial de baixo grau: 73,1%; lesão intraepitelial de alto grau: 3,7% e células atípicas escamosas de significado indeterminado possivelmente não neoplásicas: 2,9%. A doença sexualmente transmissível de maior ocorrência diagnosticada foi a Gardnerella vaginalis: 66,2%. As mulheres que se submeteram ao exame colpocitológico apresentaram alterações cervicais associadas a doenças sexualmente transmissíveis especialmente no grupo etário-alvo, 25-64 anos, e procuraram o serviço com periodicidade predominantemente superior a trienalidade. Conclusão: O rastreamento periódico e importante ferramenta para a detecção de alterações citopatológicas, mas há que se organizar o seguimento das mulheres com ações de informação sobre a periodicidade dos controles e de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, convocação para exames, tratamento, fechamento dos casos e vigilância, reduzindo o padrão oportunístico dos controles.
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