Neste artigo, buscamos evidência acústica para a harmonia vocálica com base na existência de correlação entre os valores de F1 das vogais pretônicas e tônicas. XXXX & XXXX (2009) mostram que um /a/ tônico não desencadeia harmonia vocálica em dados de Minas Gerais, Espírito Santo e Goiás. Dados de Kentowicz & XXXX (2011), no entanto, sugerem que /a/ desencadeia harmonia em dados de Pernambuco. Neste trabalho, apresentamos uma hipótese preliminar, baseada na dispersão vocálica, acerca do comportamento de vogais tônicas baixas como gatilhos de harmonia pretônica. Nossa análise baseia-se na comparação feita entre dados de Salvador e Porto Alegre e os dados de São Paulo, Minas Gerais e Pernambuco de Kenstowicz & XXXX.
Este trabalho discute a múltipla alomorfia presente na formação de nomes agentivos em português com terminações em dor, or, tor, sor, zor. A alomorfia dos agentivos é uma questão aberta na literatura e os trabalhos desenvolvidos preocuparam-se com as questões semânticas e aspectuais. Para tratar da alomorfia em específico, elaborou-se um experimento em que 15 participantes tinha de gera um novo agentivo a partir de logatomas verbais em suas formas infintivas e de particípio apresentados em uma sentença. Os resultados sugerem que a formação de nomes agentivos tem como base uma raiz e o tema verbal. Quando -dor é concatenado ao tema verbal o alomorfe –dor é superficializado; quando -dor é adjungido à raiz, este, em função do Princípio do Contorno Obrigatório, superficializa-se como -or. À luz da Morfologia Distribuída, propõe-se que os sufixos alomorfes desse tipo de agentivos em português sejam apenas -dor e -or.
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