O objetivo é relatar a experiência sobre concepção, execução e resultados de uma oficina fundamentada no Design Thinking (DT) para o desenvolvimento do projeto de extensão C.H.A.M.A. que visa promover ações de humanização e acolhimento para minimizar agentes estressores no ambiente acadêmico na Universidade Federal do Paraná. As atividades ocorreram em cinco encontros, com duração total de 20 horas. Os participantes foram acadêmicos de enfermagem, psicologia e uma servidora - técnico administrativa, e as mediadoras, duas professoras e uma enfermeira do Departamento de Enfermagem da UFPR. O cronograma contemplou fases do DT - compreensão do problema, projeção das soluções, prototipação e implementação. Nos primeiros encontros foram realizadas as dinâmicas “A troca de um segredo” e “Desafio do Marshmallow” com finalidade de exercer, respectivamente, habilidades de comunicação, empatia e trabalho colaborativo entre os participantes. Após, iniciou-se a fase de compreensão do problema, por meio das estratégias de apoio definição do desafio estratégico, pesquisa exploratória, entrevista empática, elaboração de mapas da empatia e personas. No terceiro e quarto encontros executaram-se as fases de projeção das soluções e prototipação. Nessas, os participantes elencaram as opções mais viáveis, praticáveis e desejáveis e elaboraram o protótipo das ações a serem implementadas. No último encontro elaborou-se um cronograma e definiram-se os líderes para a implementação das ações. Destarte, o DT permitiu o desenvolvimento de soluções criativas e exequíveis diante de situações geradoras de stress entre estudantes universitários.
Objetivo: analisar as intervenções educativas remotas para o letramento de adultos com hipertensão arterial na atenção primária. Método: intervenção prática, desenvolvida a partir do conhecimento sobre a hipertensão, de adultos cadastrados em unidade básica de saúde localizada em uma Região Metropolitana, no estado do Paraná, Brasil, de março a dezembro de 2020. Aplicou-se questionário clínico e sociodemográfico, Item-Eight Health Literacy Assessment Tool e Hypertension Knowledge-Level Scale. As ligações telefônicas foram audiogravadas e, posteriormente, transcritas em diário de campo. Os dados dos instrumentos foram analisados por frequência simples, relativa, média e desvio padrão, e as informações do diário de campo por domínios. Resultados: na avaliação do letramento em saúde, observou-se aumento da média na questão relativa às informações de saúde de baixa e alta qualidade na internet. No instrumento de conhecimento, as questões relativas à adesão medicamentosa, dieta e mudança no estilo de vida apresentaram 100% de acertos no segundo momento. Conclusão: as intervenções educativas remotas demonstraram influência no letramento em saúde e no conhecimento sobre a hipertensão, havendo aumento de acertos nas questões relativas às informações de saúde na internet e de mudança no estilo de vida. Sendo assim, destaca-se o potencial do telemonitoramento como forma de acompanhamento e promoção de saúde, favorecendo o controle da doença.
Objetivo: descrever as ações realizadas pelos membros da Liga Acadêmica de Enfermagem em Estomaterapia de uma universidade pública do sul do Brasil na prevenção de Incontinência Urinária no contexto da pandemia da Covid-19. Método: trata-se de um relato de experiência sobre as divulgações científicas da temática de incontinência urinária que ocorreram no período de outubro de 2020 a março de 2021 por meio de plataformas digitais. Para tanto, foi realizado inicialmente a capacitação teórica, de forma remota, sobre incontinência urinária feminina e posteriormente elaborou-se e disseminou-se os informativos digitais. Resultados: Após a capacitação teórica, um folder informativo foi elaborado com ações preventivas e os principais cuidados com a incontinência urinária. Utilizou-se a rede social Instagram para veicular os informes sobre a temática. Ao total, foram compartilhadas seis informações baseadas em evidências científicas que foram elaborados pelos próprios membros da liga. A participação dos usuários foi identificada por meio de comentários. Em adição, foi estruturado um capítulo de livro voltado aos profissionais enfermeiros e acadêmicos de enfermagem na assistência aos pacientes incontinentes. Conclusão: O Instagram viabilizou, no período da pandemia, o compartilhamento de informações para a prevenção de incontinência urinária no público feminino da comunidade acadêmica e externa a ela. O capítulo do livro motivou os membros da liga a se aproximar da temática e disseminar o conhecimento acadêmico de qualidade.
Objetivo: Identificar as ferramentas de avaliação utilizadas em pesquisas de enfermagem nos adultos com doenças crônicas. Métodos: Revisão integrativa que seguiu seis etapas, com busca dos estudos primários na Biblioteca Virtual de Saúde e na National Library of Medicine, com os descritores “adulto”, “doença crônica”, “escalas”, ”instrumentos”, “questionários”, “cuidados de enfermagem”, “adult”, “chronic disease”, “scale”, “instrument”, “questionnaire” e “nursing care”. Os critérios de inclusão foram publicações de 2008 a 2018, em português, inglês e espanhol. Na busca inicial obtiveram-se 377 estudos, aplicou-se os critérios permanecendo 20, dos quais 15 compuseram a amostra final. Resultados: Sete estudos avaliaram as condições clínicas/emocionais, autoeficácia, sintomas e qualidade de vida; cinco mensuraram os benefícios das intervenções; e três construíram novas ferramentas. Dentre os instrumentos mais utilizados estavam o Medical Outcomes Study 36-item Short Form Health Survey, Hospital Anxiety and Depression Scale, Beck Depression Inventory e o Mini Exame do Estado Mental. Considerações finais: Considera-se que o emprego de ferramentas de avaliação deve ser estimulado desde a formação acadêmica, para a construção do raciocínio clínico, avaliação e planejamento do cuidado de enfermagem. As limitações referem-se aos critérios de inclusão e exclusão dos artigos, o recorte temporal e o número de base de dados pesquisada.
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