O presente trabalho objetiva analisar as barreiras existentes que dificultam a consolidação da Política de Atenção Integral à Saúde do Homem no Brasil. Trata-se de uma revisão bibliográfica, onde foram analisados 12 artigos disponibilizados na base de dados Scielo. Observou-se a existência de diversas barreiras, dentre elas, estão fatores culturais e questões relacionadas com os serviços de saúde. As questões de gênero/masculinidade impedem que os homens acessem os serviços de saúde por conta da concepção de invulnerabilidade, vergonha e medo de descobrir uma doença incapacitante. As outras barreiras estão associadas ao horário de funcionamento das unidades básicas, falta de especialista, número de profissionais insuficientes e poucas ações educativas direcionadas para essa população. Dessa forma, para que ocorra realmente a plena consolidação da Política de Atenção a Saúde do Homem é necessário haver além das mudanças organizacionais dos serviços, o desenvolvimentos de ações integradas entre o setor saúde e a educação, para que a conscientização da importância de promoção da saúde e prevenção da doença seja algo inerente do homem, assim como atualmente é de grande parte das mulheres.
intoxicação por raticidas foi mais incidente na zona urbana e no sexo feminino e, teve a tentativa de suicídio como circunstância predominante. Embora a maioria dos casos tenha evoluído para a cura, observou-se quase 40% de cura não confirmada na Região Sul e 57% de evolução ignorada na Sudeste. Os óbitos causados pela ingesta de raticidas foram abaixo de 5%. A intoxicação por raticidas vem se mantendo no Brasil com um problema de saúde pública importante e, apesar das diferenças existentes no país, o perfil das intoxicações não se alterou significativamente entre as distintas regiões.Descritores: envenenamento; rodenticidas; epidemiologia; saúde pública. Abstract:This work aims to analyze the epidemiological profile of human poisoning by rodenticides in Brazil and Regions, in the period 2000 to 2008. This is a descriptive epidemiological study based on secondary data from the National System of Toxic-Pharmacological Information. Calculations were performed in the incidence rate and fatality rate. The North and Northeast regions had the highest mortality rates for the period. Children from 1 to 4 years had high incidence in all regions except in Northeast, where teenagers were most affected. The rodenticide poisoning was more incident in urban areas and among females, and had attempt suicide as predominant circumstance. Although most cases have evolved for healing, there was almost 40%
RESUMO: Introdução: a incontinência anal (IA) é uma disfunção de origem multifatorial com impacto significativo na qualidade de vida do indivíduo. Dentre as diversas etiologias para IA encontra-se a traumática, provocada pela penetração de objetos no canal anal. A inclusão do ânus na atividade sexual, já vem sendo descrita, principalmente entre homossexuais do sexo masculino. A partir desta premissa, questionou-se nesta pesquisa a possibilidade da penetração do pênis no ânus se enquadrar como etiologia traumática da incontinência anal. Objetivo: verificar a possível correlação entre a incontinência anal e a prática de sexo anal utilizando variáveis como idade, tempo de prática e a freqüência semanal de sexo anal. Métodos: 100 homossexuais masculinos passivos responderam um questionário elaborado pelas pesquisadoras e um Índice de Incontinência Anal. Resultados: a incontinência anal estava presente em 62%, sendo que a perda de gases foi considerada a mais significativa. Contudo, as correlações propostas não se apresentaram estatisticamente significantes. Conclusão: a maioria dos homossexuais apresentou algum grau de incontinência anal, provavelmente em decorrência da prática do sexo anal. (1,2,3,4) . DescritoresA prevalência da IA é varíavel na literatura, dependendo do delineamento do estudo, critérios diagnósticos e seleção do sujeito (5) . Em alguns estudos estima-se que seja de 0,5% a 5% da população geral, enquanto outros apontam que cerca de 2% a 7% da população apresente algum grau de incontinência anal (6,7) .Porém esses dados não são muito fidedignos, pois a prevalência da IA é sem dúvida subestimada, e em parte, isso se deve a dificuldade dos pacientes em relatar seu problema tanto pelo constrangimento quanto pelo desconhecimento das possibilidades terapêuticas (8,9,10,11) .Apesar de a incontinência anal possuir menor incidência que a incontinência urinária, esta possui também um impacto significativo na qualidade de vida da população. Santos e Silva (6) em 2002 mostraram em um estudo sobre a qualidade de vida de pacientes com IA, que 83% dos seus pacientes referiram apresentar os sintomas a pelo menos um ano, dos quais 46,4% há mais de 5 anos, caracteriza-se desta forma a
<p>Objetivo: conhecer as respostas comportamentais e as estratégias de enfrentamento de idosos no tratamento da insuficiência cardíaca. Método: estudo qualitativo, descritivo, fundamentado no referencial teórico de Callista Roy. Foram entrevistados 10 idosos acompanhados em um ambulatório de cardiologia em junho de 2015. Resultados: na categoria respostas comportamentais dos idosos frente ao tratamento, encontrou-se problemas adaptáveis nos modos fisiológicos (oxigenação, atividade/repouso e nutrição), de autoconceito (desmotivação, tristeza, solidão e medo), de desempenho de papéis (perda do papel primário de pai, trabalhador) e de interdependência (apoio familiar e dos pares). Todavia, apresentaram alguns mecanismos de adaptação, como uso de lembretes ou caixa organizadora para as medicações, redução de alimentos industrializados e diminuição de sódio nos alimentos, redução de custos com o cadastro em farmácias populares. Conclusão: os idosos, apesar de criarem alguns mecanismos de adaptação, ainda demonstraram falhas na condução do tratamento da insuficiência cardíaca, principalmente em relação à dieta e ao uso de medicamentos. </p><p>Descritores: Idoso. Adaptação. Insuficiência Cardíaca. Assistência Integral a Saúde. Comportamento e Mecanismos Comportamentais.</p>
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