Enfermeira especialista em saúde da Família pela FAIARA. Professora da UNIP -Polo Juazeiro do Norte. Referência técnica regional da área descentralizada de saúde de Juazeiro do Norte/ SESA -CE. Membro do grupo de pesquisa em gestão com ênfase em saúde coletiva do centro Universitário Dr. Leão Sampaio (UNILEÃO).
Resumo: A mortalidade materna é um fator de relevância mundial, definido pela CID 10 como todo óbito que ocorreu no período gestacional ou até 42 dias após o término da mesma, independente da duração ou localização da gravidez. A presente pesquisa tem como objetivo identificar o número de casos de morte materna na 21ª CRES. Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, com abordagem quantitativa, com dados obtidos das bases do SIM, SINASC E DATASUS. A coleta de dados ocorreu no mês de janeiro de 2018 e foi realizada na 21ª CRES. A população estudada foi mulheres de 10 a 49 anos que vieram a óbito por causas obstétricas no período de 2007 a 2016. Foram notificados 34 casos de morte materna e a maior Razão de Mortalidade Materna (RMM) foi registrada no ano de 2016 (133,43) e a menor em 2008 (1,48) por 100.000 nascidos vivos. A morte materna obstétrica direta representou 56% dos casos e as indiretas 44% dos óbitos. Nota-se que duas faixas etárias representam a maior incidência do número de óbitos, sendo elas de 20 a 29 anos com 41% dos casos e de 30 a 39 anos representa 32%. Os óbitos investigados com informação de ficha síntese equivalem a 62%, os sem ficha síntese correspondem a 26% e os óbitos maternos não investigados correspondem a 11%. O enfrentamento da problemática da morte materna implica no envolvimento de diferentes atores sociais, de forma a garantir que as políticas públicas sejam, de fato, executadas e respondam às reais necessidades locais da população.
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