Este artigo busca mapear a produção bibliográfica sobre permanência estudantil por meio de pesquisa bibliográfica exploratória e aprofundar conceitualmente o que se entende por estratégias de permanência estudantil. São apresentados alguns dados descritivos sobre esta produção: ano de produção, tipos de trabalho (teses, dissertações ou artigos), distribuição geográfica, programas de pós-graduação e abordagens metodológicas. Discute-se a construção histórica desta área de estudos vinculada à discussão sobre classe social, bem como as análises mais recentes das relações entre classe e outras categorias, destacando os trabalhos que realizam esta articulação (a exemplo de raça/etnia, gênero, sexualidade, deficiência, nacionalidade). Por fim, discute-se, dentre o corpus analisado, os trabalhos que utilizam o termo “estratégias de permanência”, com vistas a sistematizar este conceito nesta área de estudos.
Resumo: O objetivo do texto é analisar a articulação de desigualdades decorrentes da entrada de novos sujeitos na universidade, a exemplo de classe, raça, gênero, sexualidade e deficiência. Para tal, o texto está dividido em três partes: 1) concepção de permanência estudantil como uma das dimensões de acesso, e, portanto, uma política afirmativa decorrente das políticas de acesso; 2) discussão dos conceitos correlatos de marcadores da diferença e categorias em articulação, e sua utilidade para pensar na permanência estudantil; 3) a defesa da necessidade de articular políticas de redistribuição e reconhecimento (a partir da contribuição de Nancy Fraser) na permanência estudantil.
Políticas educacionais com critérios meritocráticos têm sido a tônica dos processos avaliativos não apenas no Brasil, mas como uma tendência global. A proposta deste texto, em tom ensaístico, é discutir a noção de mérito a partir de três autores. Na primeira parte são apresentadas críticas a epistemologias que se pretendem neutras em relação à avaliação educacional, partindo das contribuições de Miriam Limoeiro-Cardoso. A segunda parte apresenta ideias de Michael Young em uma sátira da meritocracia como hierarquização social. Na terceira parte há as críticas de Diane Ravitch aos testes padronizados no sistema educacional dos Estados Unidos, que levaram à construção de qualidade como desempenho de excelência em avaliações mensuráveis.
<!-- P { margin-bottom: 0.08in; direction: ltr; color: rgb(0, 0, 10); line-height: 115%; widows: 2; orphans: 2; }P.western { font-family: "Calibri",serif; font-size: 11pt; }P.cjk { font-family: "WenQuanYi Micro Hei"; font-size: 11pt; }P.ctl { font-family: "Calibri"; font-size: 11pt; } --> <!-- P { margin-bottom: 0.08in; direction: ltr; color: rgb(0, 0, 10); line-height: 115%; widows: 2; orphans: 2; }P.western { font-family: "Calibri",serif; font-size: 11pt; }P.cjk { font-family: "WenQuanYi Micro Hei"; font-size: 11pt; }P.ctl { font-family: "Calibri"; font-size: 11pt; } --> <p class="western" style="margin-bottom: 0in; line-height: 0.07in;" lang="pt-BR"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman,serif;"><span style="font-size: small;">O texto debate a distinção homem/natureza na dialética materialista a partir da categoria trabalho. Trata da análise crítica do discurso de um texto científico sobre comportamento de macacos‐prego, o qual discute o “senso de justiça” em primatas não-humanos, utilizando como parâmetros descritivos das reações dos animais conceitos da economia clássica liberal. Discutimos o papel da ideologia (ou superestruturas) na explicação da realidade, reafirmando que, também na ciência, as circunstâncias fazem os humanos tanto quanto humanos fazem as circunstâncias.</span></span></span></p>
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