Background In Brazil, 30.378.061 cases of COVID were reported and 662.866 deaths up to April 27 of 2022. Hospital infections and other hospital adverse events may increase the risk of death in patients with COVID-19. Methods Cohort study that included 650 adult patients hospitalized with a diagnosis of SARS CoV-2 infection at Hospital HC-UNICAMP from March/20 to March/21. Results Of the 650 patients included in the study, 139 (21.38%) died. Comparing the patients who died vs those who survived, we observed a statistically significant difference in the occurrence of thromboembolic and vascular events (23% vs 9.8%; OR 1.332; 95%CI 1.12-1.59; p < 0,0001), ICU admission (84.9% vs 39.6%; OR 0.675; 95%CI 0.62-0.74; p< 0.0001) and the occurrence of HI: bloodstream infections (30.2% vs 8.6%; OR 1.62; 95%CI 1.31-1.99; p< 0.0001), VAP (52.5% vs 12.3%; OR 1.882; 95%CI 1.57-2.26; p< 0.0001) and UTI (27.3% vs 7.2%; OR 1.672; 95%CI 1.32-2.11; p< 0.0001). Gram negative bacteria were the most isolated (62.1%), especially K. pneumoniae, A. baumannii and P. aeruginosa, followed by gram positive bacteria (27%) and fungi (13.8%). When evaluating patients who had thromboembolic events, we observed a statistically significant association with male gender (15.9% vs 7.9%; p 0.003), mean initial D-Dimer values (10,418.00 ng/mL vs 3011.34 ng/ml; p 0.003); acute renal failure (19.1% vs 9.3%; p 0.001) and the occurrence of HI (24.4% vs 7.3%; p< 0.0001). The following factors associated with ICU admission were identified: diabetes mellitus (59.3% vs 40.5%; p< 0.0001); obesity (58.3% vs 41.7%; p 0.003); O2 saturation at admission < 88% (67.8% vs 32.2%); acute renal failure (78.6% vs 21.4%; p< 0.0001) and the occurrence of HI (87.8% vs 12.2%; p< 0.0001). Logistic regression analysis identified the following variables independently associated with death: age (OR 1,034; CI 1,015-1,052), ICU admission (OR 1,107; CI 1,596-5,868), use of vasoactive drugs (OR 2,93; CI 1,79-4,82), development of acute renal failure (OR 7,756; CI 4,537-13,26), and the occurrence of VAP (OR 2,205; CI 1,227-3,961) (Table 1). Table 1:Variables associated to death in Logistic Regression Conclusion Adverse events, particularly HI, have an important impact on the evolution of patients with COVID-19, reinforcing the need for prevention and control measures to be optimized as an essential part of the care for these patients. Disclosures Maitê V. Luz, n/a, FAPESP: Grant/Research Support Julian F. Silva, MD, FAPESP: Grant/Research Support Hugo D. Ceccato, MD, FAPESP: Grant/Research Support Mariângela R. Resende, PhD, FAPESP: Grant/Research Support Mônica C. Pereira, PhD, FAPESP: Grant/Research Support Lucieni O. Conterno, PhD, FAPESP: Grant/Research Support.
Introdução As IH e outros eventos adversos hospitalares podem aumentar o risco de evolução para óbito em pacientes com COVID-19. Os objetivos do estudo são avaliar os aspectos epidemiológicos e clínico-evolutivos dos pacientes internados com COVID-19 no HC-Unicamp; avaliar a ocorrência de eventos adversos e o impacto destes fatores na evolução dos casos. Métodos Estudo de coorte que incluiu os pacientes notificados pelo Núcleo de Vigilância Epidemiológica do HC da Unicamp. Resultados Foram incluídos 346 pacientes com diagnóstico de SRAG. A idade média foi 58,7 (DP 14,8) anos, sendo 57,2% (198) homens. Destes, 41,6% (144) foram internados em UTI. A maioria apresentava doenças de base (90,7%). O início dos sintomas até a internação foi de 8,3 (DP 4,2) dias. As principais alterações laboratoriais foram: linfopenia em 52,3% (181), Dímero D, PCR e fibrinogênio elevados em 79,8% (276), 92,8% (321) e 72,2% (250), respectivamente, além de elevação da ureia em 57,5% (199) e hiperglicemia em 87,3% (302) casos. A TC de tórax mostrou alterações típicas em 72,8% (110) casos. Antimicrobianos foram usados em 98,5% (341) casos e 89,9% (311) pacientes apresentaram algum evento adverso durante a internação, sendo os principais: hematológicos em 86,7% (300) pacientes e metabólicos em 53,8% (186) pacientes. Foi observado insuficiência renal não dialítica em 20,5% (71) casos. IH foi diagnosticada em 111 pacientes (32%), sendo PAV em 60,3%), ICS em 43,2% e ITU em 34 (30,6%) pacientes. Foram isoladas 188 culturas positivas, sendo as bactérias gram negativas as mais frequentes como Pseudomonas aeruginosa (14,9%) e Burkholderia cepacia (11,2%). Oitenta e um (23,4%) pacientes evoluíram para óbito. Comparando os pacientes que evoluíram para óbito com aqueles que sobreviveram observamos diferença estatisticamente significante na ocorrência de ICS (9,4% e 28,4%; p < 0,0001), PAV (12,1% e 48,1%; p < 0,0001) e ITU (6% e 24,7%; p < 0,0001). Conclusão Pacientes COVID-19 são na maioria homens idosos com comorbidades, que internaram na segunda semana de doença, sendo que 41,6% em UTI. Uma porcentagem expressiva dos pacientes apresentou eventos adversos, particularmente distúrbios hematológicos, insuficiência renal e IH contribuindo para pior prognóstico. O uso de antimicrobianos (98,5%) foi além do esperado pela frequência de infecções documentadas, pelas dificuldades de se diferenciar as alterações decorrentes do dano viral e a ocorrência de infecção bacteriana.
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