Óleo de baixo valor agregado extraído do pequi (Caryocar brasiliense) foi tratado previamente pelo processo de degomagem para tornar a obtenção de biodiesel mais competitiva em relação ao diesel fóssil. A caracterização físico-química dessa matéria-prima revelou um alto de ácidos graxos livres e umidade. Tais parâmetros são os principais responsáveis por mais de 85% das despesas do processamento de biodiesel. O óleo degomado foi submetido ao processo de transesterificação por rota metílica homogênea básica para a obtenção de ésteres metílicos. O biodiesel obtido foi desumidificado com a utilização de sais secantes inorgânicos. Os resultados obtidos nos permitiram inferir que o uso de sais secantes não foi um procedimento adequado para à remoção do teor de água do biodiesel metílico produzido a partir do óleo de pequi tratado por degomagem, uma vez que a adição dos referidos sais não contribuiu para que a etapa de desumidificação das amostras de biodiesel estudadas atingissem a especificação exigida pela ANP através da Resolução 045 de 25/08/2014, cujo o limite máximo é de 250 ppm/ Kg da amostra.
Matérias-primas oriundas de resíduos agroindustriais como quartzo, um rejeito da extração mineral de cobre, contendo elevado teor de SiO2 serviu de suporte para a incorporação do pó das conchas de sururu, rico em CaO para a obtenção de catalisadores heterogêneos básicos. As matérias-primas foram trituradas abaixo de 0,12 mm e submetidas a tratamento térmico a 850°C. Os catalisadores foram sintetizados pelo método de impregnação úmida, cuja matriz foi a sílica (Qtz) e o dopante foi o cálcio (Mc) em diferentes quantidades. A caracterização físico-química revelou que de fato ocorreu a impregnação do CaO (Mc) na matriz mesoporosa (Qtz) dos referidos materiais. O caráter básico e a presença de sítios ativos na sua superfície os caracterizaram como um material catalítico com elevado potencial para converter óleos vegetais em biodiesel através do processo de transesterificação heterogênea básica.
The advent of the new Coronavirus has become a public health problem. It has led to the adoption of collective measures of prevention and protection of environments. Due to the magnitude of the pandemic, Covid-19 has become the target of several lines of study, including chemistry. This project aimed to produce 70% antiseptic alcohols in order to reach the social sphere of health professionals who were in charge of fighting the Covid-19 pandemic in the field hospital in the city of Zé Doca (MA) and vulnerable communities living in regions surrounding the Federal Institute of Maranhão (IFMA, Zé Doca campus). The group carrying out this work was formed by students from the courses of Chemistry, Mathematics, Food Technology, Chemical Analysis, and Biofuels. Initially 800 liters of 99.8% concentrated ethanol were purchased, with resources coming from IFMA's Pro-Extension Dean. From this volume, a part was transformed into glycerinated liquid alcohol and another part into alcohol gel. The glycerinated alcohol was produced according to the formulation recommended by the World Health Organization (WHO). The alcohol gel formulation was developed by the group, according to the legislation in force and the literature of the area. In view of the extreme need to provide support to health professionals in the fight against Covid-19, quality control of the products obtained was performed in terms of pH and density. The presence of an alcoholic chemical solution causes structural disarrangement of the new Coronavirus proteins, causing their disruption and loss of their activities, leaving the virus inactive. In addition, alcohol is a biocide that acts on the phospholipid bilayer of the virus denaturing its proteins, inactivating its enzymatic systems and reducing the dissemination of the new Coronavirus. All the volume produced was passed on to the Hospital de Campanha and low-income communities, with the consent of the Municipal Health Secretary of Zé Doca (MA) and representatives of the IFMA, Zé Doca campus.
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