Objetivo: Investigar a magnitude da resposta da freqüência cardíaca durante o exercício isocinético excêntrico do grupamento extensor do joelho, em diferentes velocidades angulares. Materiais e Métodos: Dez voluntários jovens, sadios e ativos foram submetidos a contração excêntrica máxima do grupo extensor do joelho dominante. Foi utilizado um dinamômetro isocinético, nas velocidades de 30 o /s, 60 o /s e 120 o /s, ordenadas aleatoriamente. A FC foi obtida batimento a batimento, na derivação eletrocardiográfica MC5 modificada, durante 60s pré-exercício, durante o tempo de contração, sendo cinco repetições para cada velocidade, e por 120s após o esforço. Foram calculadas: FC média dos 60s pré-exercício, FC pico atingida ao final do esforço, e variação da FC (ΔFC), além dos valores do pico de torque. Também foram comparados valores da FC média dos 6 minutos préexercício com os 6 minutos de recuperação. Os resultados foram comparados pelo teste de Friedman com post hoc de Dunn. O nível de significância estabelecido foi de 5%. Resultados: Não foram observadas diferenças estatisticamente significantes entre os valores medianos da FC de repouso (68bpm para 30 o /s e 60 o /s, 70bpm para 120 o /s), FC pico (107bpm para 30 o /s, 103 em 60 o / s e 100bpm em 120 o /s) e ΔFC (37bpm para 30 o /s, 35bpm em 60 o /s e 27bpm para 120 o s), além do pico de torque (209,5N/m para 30 o / s, 217,2N/m em 60 o /s e 210,6N/m para 120 o /s). A mediana dos valores de FC anteriores ao esforço foi semelhante aos de recuperação (67bpm). Conclusão: A magnitude de resposta da FC foi semelhante, durante atividade muscular excêntrica, indicando uma mesma sobrecarga cardíaca, independente da velocidade angular realizada.