O presente trabalho tem por objetivo apresentar uma abordagem feminista do conceito de forma comunicação, a partir da discussão dos fundamentos sociais do patriarcado de mídia. Para tanto, será produzida uma aproximação entre discussões conceituais presentes na Economia Política da Comunicação de César Bolaño e as teorias feministas de Roswitha Scholz, com seu conceito de "dissociação-valor" e de Silvia Federici sobre a divisão sexual do trabalho a partir da derrocada histórica feminina. Em seguida, será debatido o conceito de patriarcado de mídia segundo Ana Veloso. A questão crucial busca, então, instigar a reflexão sobre como as categorias de opressão patriarcal são um movimento estruturante do capitalismo e estão, portanto, também presentes na forma-comunicação.
O presente texto apresenta elementos que apontam o livro Mercado Brasileiro de Televisão, de César Bolaño, como uma abordagem original que merece finalmente o nome de "Economia Política da Comunicação" no Brasil. O livro supera a confusão entre os níveis ideológico e econômico da comunicação e cultura que caracterizava o interesse pelo "lado econômico" da comunicação, principalmente na chamada teoria da dependência e imperialismo culturais. Esses limites se deviam também às fragilidades de método próprias ao pensamento econômico brasileiro. Bolaño encontrou no Departamento de Economia da Unicamp algo que faltava aos estudos de comunicação interessados pelo "lado econômico": um corpo teórico coeso, com métodos próprios e questões específicas. Assim, Bolaño oferece um conceito de Indústria Cultural adequado ao capitalismo tardio.
Este trabalho apresenta um diálogo entre a Teoria Marxista da Dependência, em especial a obra de Ruy Mauro Marini, e a Economia Política da Comunicação, tendo como referência César Bolaño, a fim de estabelecer uma agenda de pesquisas para o século XXI. Para tal, primeiro, apresentamos a elaboração leninista do imperialismo e a importância da categoria de “exportação de capital”. Depois, com Marini, expomos o argumento referente à superexploração da força de trabalho e à transferência de valor. Na sequência, após a exposição da formulação da comunicação como forma social, na linha de Bolaño, apresentamos duas questões: a confusão entre as funções publicidade e propaganda da comunicação e a importância da indústria cultural segundo a superexploração da força de trabalho.
<p>O caso relata a prestação de serviço do Ateliê da Joana (nome
fictício), microempresa localizada na cidade de Crato, interior do estado do
Ceará. Com base na visão da cliente Lara e da proprietária Joana, são
narradas as divergências na gestão da empresa relacionadas às funções
administrativas de planejamento, organização, direção e controle. Cada
subseção do caso evidencia os problemas e as necessidades de ações a serem
tomadas. Assim, o caso se finda com algumas questões para que estudantes de
Administração possam elucidar, ao se colocarem no papel da
gestora.<strong> </strong></p>
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