As práticas ambientais têm se intensificado devido à crescente conscientização em relação à limitação de disponibilidades, à falta de locais para disposição final de resíduos e à importância da manutenção dos recursos naturais. Dessa forma e, ao se considerar a crescente imposição legislativa, como a Política Nacional dos Resíduos Sólidos, as empresas buscam se adequar às prerrogativas de sustentabilidade, a fim de aliar fatores econômicos aos socioambientais e melhorar sua imagem. Este estudo consiste em verificar a viabilidade, com base nos custos de tratamento e na análise de efeitos ambientais, da utilização de um picador que reduz a cubagem de resíduos sólidos produzidos por uma empresa multinacional do ramo metal-mecânico localizada no Vale do Itajaí. Para tanto, analisa-se a variação nos custos de transporte, tratamento e armazenagem desses resíduos, ao se comparar o cenário atual com um alternativo, onde, antes do envio ao aterro sanitário, realiza-se a picotagem. Os dados revelam que, quando há necessidade de contratação de pessoal para a função de picotagem, seja integralmente ou proporcional às horas requeridas, a alteração incorre em desvantagem financeira, com elevação proporcionalmente maior dos gastos totais. Entretanto, se houver a alocação de pessoal interno, a empresa obtém vantagens financeiras. Sob o aspecto ambiental, a redução da cubagem de resíduos resulta em benefícios, ao elevar o tempo de vida útil do aterro sanitário, em função da redução de área ocupada e do tempo de decomposição dos materiais.
<p>O presente estudo tem como objetivo avaliar a interferência do <em>mix</em> de produção na relação de equivalência em modelos de custeio. Em termos teóricos, identificaram-se proposições quanto à modelagem no custeio alicerçadas em equivalência com base em condições e fatores intervenientes. Por meio de uma abordagem predominantemente quantitativa, cujo modo de investigação foi o relacionamento entre variáveis, avaliou-se a interferência do <em>mix</em> nas relações de forma longitudinal, com dados em painel e modelo misto (efeitos fixos e aleatórios). Os resultados apontam que o fator <em>mix</em> de produção interfere de forma significativa, estatisticamente, nos pesos estabelecidos para os produtos do caso estudado. Assim, aceitou-se a hipótese alternativa e concluiu-se que se deve considerar a presença dessa variável nos processos produtivos, sobretudo quando da aplicação da equivalência em empresas com produção diversificada.</p>
Por meio de um estudo do tipo levantamento, com amostragem por acessibilidade, a presente pesquisa tem por objetivo evidenciar os conteúdos relacionados à Gestão Estratégica de Custos (GEC), descritos nos planos de ensino, dos cursos de graduação em Ciências Contábeis das Instituições de Ensino Superior (IES) do estado de Santa Catarina. Para tal, utiliza-se como base a categorização dos termos da GEC, proposta por Wrubel et al. (2011), em que se analisam 88 planos de ensino de disciplinas relacionadas a custos, cujos dados são estatisticamente descritos e analisados por meio de Clusters. Os resultados demonstram que a categoria ABC/ABM é a mais evidenciada, tanto no total das IES, com 38,89%, como em cada um dos Clusters: Universidades (41,67%); Centros Universitários e Faculdades (43,75%); e IES que oferecem mestrado em Contabilidade (21,43%). Esse resultado não converge com o de pesquisas aplicadas em ambientes empresariais, nos quais a utilização do ABC/ABM é pouco evidenciada. Considerando-se o total dos conteúdos, as IES que oferecem mestrado em Contabilidade são as que mais evidenciam a GEC (7,29%) e os Centros Universitários e Faculdades são os que apresentam menor evidenciação (3,64%). Outra constatação é que 35 categorias nas Universidades, e 12 nos Centros Universitários e Faculdades são evidenciadas, sem, contudo, estarem contextualizadas na GEC. Além disso, a análise da Cadeia de Valor é o tema-chave mais evidenciado. Por fim, verifica-se que as categorias da GEC são mais evidenciadas nas fases intermediárias e finais dos cursos de Ciências Contábeis.
<p>Esta pesquisa objetivou verificar se há associação entre experiência coletiva e produtividade na prestação de serviços. Caracterizado por um estudo de caso, predominantemente quantitativo e de natureza exploratória e descritiva, utilizou-se dados de produção por meio de equivalência, custos e tempo de permanência de integrantes de 11 equipes de trabalho de uma empresa prestadora de serviços de telecomunicações, ao longo de 24 meses. Para tanto, formulou-se duas hipóteses de pesquisa: hipótese nula, que não existe associação entre a variável Experiência e Produtividade ao longo do período considerando-se o tempo médio das equipes e, como hipótese alternativa, que as variáveis são associadas. Como resultado, por meio do teste Qui-quadrado obteve-se o valor de 3,7161, ao nível de significância de α = 0,05, com 4 graus de liberdade, e valor crítico de 9,48773 que representa a área caudal direita. Assim, como o valor Qui-quadrado está fora da área aceitável, não se pode rejeitar a hipótese nula, o que leva a conclusão de que os dados não mostram evidência de associação entre Experiência e Produtividade, para o caso estudado, cujas diferenças nas proporções podem ser explicadas por simples variações causais.</p>
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