Objetivo Avaliar a ocorrência de depressão entre os médicos que trabalham nas Unidades de Saúde da Família (USF) em Aracaju. Métodos Em uma amostra de 83 médicos, foram utilizados o Inventário de Depressão de Beck (IDB) para rastreamento dos sintomas depressivos e um questionário elaborado pelos pesquisadores para coletar informações sociodemográficas. Foram realizadas estatística descritiva e análise por meio do qui-quadrado e regressão logística. Resultados A prevalência de sintomas depressivos na amostra foi de 27,7% (IC 95% 19,3-37,3). Observou-se que as variáveis que tiveram associação com o aparecimento dos sintomas (p < 0,05) foram: problemas de relacionamento, grau de satisfação com o trabalho e o número de consultas em relação à hora de trabalho. Após ajuste de regressão logística múltipla, foi observado que os médicos que tinham problemas de relacionamento e os insatisfeitos com o trabalho apresentaram, respectivamente, 5,63 e 4,59 vezes mais sintomas depressivos quando comparados àqueles que não possuíam esses sintomas Conclusões . A prevalência de sintomas depressivos em médicos que trabalham nas USF de Aracaju é alta e provavelmente está associada ao trabalho e a problemas de relacionamento.
Both chronic viral hepatitis and schistosomiasis are potentially serious causes of liver fibrosis. Several studies suggest, however, that hepatic fibrosis may be reversible, which highlights the importance, not only of early diagnosis, but, above all, observing this while monitoring the disease. This study aimed to evaluate the correlation between three non-invasive methods for classification of hepatic fibrosis in patients with viral hepatitis or schistosomiasis. The sample consisted of 45 patients with chronic hepatitis with HCV and 17 with schistosomiasis. Medical records were analyzed for data collection related to sex, body mass index (BMI) and laboratory testing for biochemical markers. The evaluation was carried out by means of the following hepatic diagnostic methods: APRI, FIB-4 and Transient Elastography (Fibroscan), and the subsequent correlation analysis by Spearman test (r). There was a predominance of males among patients with HCV (64.4%). HCV patients also presented the highest average age (54.8 years) and high levels of AST and ALT. Positive correlation was noted between APRI and FIB-4 results in patients of both groups; positive correlation between APRI and Transient Elastography in patients with HCV; and positive correlation between FIB-4 and Elastography in patients with HCV or schistosomiasis. Our data suggest that the non-invasive methods for diagnosis and monitoring of hepatic fibrosis present a high degree of acceptance, especially in patients with HCV.
Introdução: A tireoidite subaguda é descrita como causa frequente de dor na topografia da tireoide, tendo sua origem vinculada à infecção viral ou pós-viral. Com o advento da pandemia pelo SARS-CoV-2, raros casos dessa afecção da tireoide foram descritos associados a Síndrome Respiratória Aguda pelo coronavírus. Objetivos: Relatar o caso de uma tireoidite subaguda relacionada a infecção por SARS-CoV-2. Descrição do caso: Descrevemos as características clínicas, laboratoriais e radiológicas de uma mulher de 53 anos que manifestou recorrência da febre após cerca de 15 dias da positivação do swab orofaríngeo para SARS-CoV-2 e persistência da odinofagia mesmo depois da resolução dos sintomas iniciais da infecção viral. Discussão: Na investigação diagnóstica, os valores de TSH e de T4 e T3 livre corroboraram com a hipótese de tireotoxicose, além dos anticorpos antitireoidianos, que se revelaram negativos. Ecografia tireoidiana com doppler revelou ecogenicidade reduzida, dimensões assimétricas às custas de aumento do lobo direito, sugerindo áreas focais de tireoidite. No exame físico, a paciente apresentava frequência cardíaca aumentada e tireoide dolorosa à palpação. Dois meses antes, a função tireoidiana e a avaliação ultrassonográfica estavam normais e não condiziam com os presentes achados descritos. Foi então diagnosticada tireoidite subaguda e iniciado tratamento com prednisona, com resolução da odinofagia após tratamento. Conclusão: Relatamos um caso raro de tireoidite subaguda após infecção por SARS-CoV-2 para alertar a comunidade médica sobre as manifestações clínicas adicionais e não comumente relatadas nas infecções associadas ao COVID-19.
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