RESUMOObjetivo: descrever a percepção da equipe multiprofissional sobre a utilização do lúdico e dos fatores que interferem na sua prática no contexto do cuidado à criança hospitalizada. Método: trata-se de estudo qualitativo, descritvo, exploratório realizado na Clínica Pediátrica de um hospital universitário, com 18 profissionais, por meio de entrevista semiestruturada e emprego da técnica de Análise de Conteúdo. Resultados: revela-se que os profissionais percebem como o lúdico ajuda a modificar o ambiente hospitalar, os sentimentos e o processo de comunicação com a criança, influencia na adesão às terapêuticas, à socialização, à promoção de vínculos e à colaboração com a equipe, ainda que nem todos se sintam preparados para incorporá-lo à sua rotina de trabalho. Conclusão: depara-se a equipe com dificuldades relacionadas aos recursos humanos e materiais, embora haja benefícios; contudo, investe para que a atenção integral à criança seja mediada de forma humanizada, na capacitação da equipe e modificação da prática de cuidados no hospital. Descritores: Jogos e Brinquedos; Criança; Hospitalização; Equipe de Assistência ao Paciente; Saúde da Criança; Enfermagem Pediátrica. ABSTRACT Objective: to describe the perception of the multiprofessional team about the use of play and the factors that interfere in their practice in the context of the care of hospitalized children. Method: this is a qualitative, descriptive, exploratory study carried out in the Pediatric Clinic of a university hospital, with 18 professionals, through a semi-structured interview and using the Content Analysis technique. Results: it is revealed that the professionals perceive how play help to modify the hospital environment, the feelings and the process of communication with the child, influences adherence to therapies, socialization, the promotion of bonds and collaboration with the team, even though not everyone feels prepared to incorporate it into their work routine. Conclusion: the team faces difficulties related to human and material resources, although there are benefits; however, it invests so that the child's integral care is mediated in a humanized way, in the qualification of the team and modification of the practice of care in the hospital. Descriptors: Games and Toys; Child; Hospitalization; Patient Assistance Team; Child Health; Pediatric Nursing. RESUMEN Objetivo: describir la percepción del equipo multiprofesional sobre la utilización del lúdico y de los factores que interfieren en su práctica en el contexto del cuidado al niño hospitalizado. Método: se trata de un estudio cualitativo, descriptivo, exploratorio realizado en la Clínica Pediátrica de un hospital universitario, con 18 profesionales, por medio de entrevista semiestructurada y empleo de la técnica de Análisis de Contenido. Resultados: se revela que los profesionales perciben cómo el lúdico ayuda a modificar el ambiente hospitalario, los sentimientos y el proceso de comunicación con el niño, influye en la adhesión a las terapias, a la socialización, a la promoción de vínculos y a la colaboración con el equipo, aunque no todos se sienten preparados para incorporarlo a su rutina de trabajo. Conclusión: se encuentra el equipo con dificultades relacionadas con los recursos humanos y materiales, aunque hay beneficios; sin embargo, invierte para que la atención integral al niño sea mediada de forma humanizada, en la capacitación del equipo y modificación de la práctica de cuidados en el hospital. Descritores: Juego e Implementos de Juego; Niño; Hospitalización; Grupo de Atención al Paciente; Salud del Niño; Enfermería Pediátrica.
Introduction: The desire for a child is also a characteristic feeling of man throughout his life. However, when a premature and/or risk birth occur, require specialized care in a Neonatal Intensive Care Unit, parents are surprised by many difficult feelings to overcome.Objective: To understand the paternal experience during hospitalization of their child in the neonatal intensive care unit.Method: This is an exploratory-descriptive study of qualitative approach, carried out in a Neonatal Intensive Care Unit of a university hospital in Recife, Pernambuco, Brazil, through interviews, from a semi-structured instrument. It was submitted to the Content Analysis Technique, mode of cross-thematic analysis for analysis of the data.
Conhecer a percepção da equipe de enfermagem sobre o Brinquedo Terapêutico (BT) no cuidado de Enfermagem na hospitalização pediátrica. Estudo descritivo, qualitativo, realizado na Clínica Pediátrica de um Hospital Universitário, do Nordeste Brasileiro. Foram entrevistados 19 profissionais da equipe de enfermagem, no período de setembro a dezembro de 2019 e as falas vistas segundo à análise de conteúdo. Os profissionais de enfermagem mostraram-se sensíveis aos aspectos negativos da hospitalização pediátrica e reconhecem a importância de meios para diminuição desse sofrimento, e apontam como significativo o uso do brinquedo. No entanto, quando indagados quanto ao recurso do BT no processo de cuidado, a percepção difere da sua finalidade e tipos. Os profissionais ainda desconhecem as legislações a respeito do BT, mas ao compartilhar em suas falas experiências de cuidado verifica-se que algumas práticas se aproximam das finalidades do BT. O uso do brinquedo terapêutico no hospital ainda é visto como dissociado do cuidado de enfermagem, mostrando a necessidade de estudos sobre o tema e capacitações e sensibilizações para os profissionais, promovendo a reflexão crítica acerca da prática da equipe de enfermagem frente a esta tecnologia em saúde.
Introdução: Durante a hospitalização infantil a realização de procedimentos dolorosos refletem no bem-estar, comunicação e continuidade da assistência à saúde¹. Uma das preocupações da equipe de enfermagem trata-se do alívio da dor e conforto da criança, especialmente em procedimentos invasivos². Nesse sentido, a realidade virtual mediada pelos óculos tem se mostrado inovadora para o cuidado de enfermagem, recurso que modula a atividade cerebral, modifica a forma como a criança interpreta a dor aguda, substitui o foco de atenção (distração) na realização dos procedimentos dolorosos³, captura os movimentos da cabeça para determinar o ponto de vista da criança do ambiente virtual e permite a interação humano-computador de navegação pelo ambiente virtual, modificando regiões cognitivas e emocionais do Sistema Nervoso Central, reduzindo a percepção da dor4. Buscou-se então compreender a experiência da criança hospitalizada com a realidade virtual em procedimentos dolorosos. Método: Trata-se de um resumo de dissertação, de um estudo exploratório descritivo, com abordagem qualitativa, realizado na clínica pediátrica de um Hospital Escola, da rede pública Federal de Alagoas, com parecer do Comitê de Ética nº 2.857.902. A obtenção das informações ocorreu no período de outubro a dezembro de 2018, seguindo as etapas: identificação da criança com necessidade de procedimento doloroso, análise de conteúdo segundo Bardin, levantamento das informações, aplicação da escala de dor comportamental, observação da criança durante o cuidado de enfermagem e entrevista com acompanhante ao fim do procedimento doloroso. Utilizou-se óculos de realidade virtual tridimensional, com lente ajustável, adaptado ao smartphone, que captura os movimentos da cabeça, permite interação da criança com imagens do aplicativo virtual de safari, montanha russa ou oceano de acesso gratuito. Resultados e discussão: A experiência com a realidade virtual ocorreu com oito crianças, entre 10 a 12 anos de idade, submetidas a procedimentos dolorosos e oito acompanhantes na faixa etária de 27 a 40 anos, com tempo de internação entre 1 e 36 dias, nos procedimentos dolorosos: punção venosa periférica, enema, retirada de acesso venoso central, coleta de sangue, curativo de dreno, de ferida operatória e de acesso central. Mediante avaliação da dor pela escala de dor comportamental para crianças, verificou-se que antes do procedimento sete crianças apresentaram dor ligeira e uma, dor moderada. Durante o procedimento, três não apresentaram dor, quatro dor ligeira e uma dor intensa. Após, seis não apresentaram dor, uma dor ligeira e uma dor moderadaa. Na entrevista com os acompanhantes, verificou-se que o cuidado de enfermagem a criança hospitalizada ocorre de maneira positiva, em atendimento as necessidades da criança. Conclusão: O estudo mostrou que a realidade virtual contribui para uma assistência de enfermagem diferenciada, resulta melhor enfrentamento da dor. A realidade virtual, resultou num efeito positivo biológico, não farmacológico na redução da dor favorecendo a realização dos procedimentos pela equipe, pois a criança apresentava-se mais calma. Ao buscar conhecer como a realidade virtual vem sendo incorporada nos cuidados em saúde, verificou-se que há necessidade de aprofundamento teórico e novos estudos voltados à perspectiva do cuidado à criança no ambiente hospitalar.
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