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Objetivo: Descrever dados clínico-epidemiológicos, a taxa de incidência e mortalidade em municípios das mesorregiões paraense relacionados às Doenças de Notificação Compulsória (DNC), ano 2018, segundo as doenças de transmissão respiratória, infecções transmitidas por insetos vetores, doenças relacionadas ao contato com coleções de água/solo e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Métodos: Estudo descritivo, retrospectivo, transversal e quantitativo. População composta por notificações compulsórias de usuários confirmados, segundo critérios de inclusão preestabelecidos. Utilizado o banco de dados próprio do serviço de vigilância epidemiológica hospitalar onde o estudo ocorreu. Resultados: As DNC destaques foram Meningites, Tuberculose, Leishmaniose Visceral e Síndrome da imunodeficiência adquirida ≥ 13 anos, esta última com predomínio na taxa de mortalidade. O sexo masculino prevaleceu, havendo notoriedade para lactantes, crianças e adultos jovens; municípios do Nordeste Paraense foram mais numerosos e insidiosos. Conclusão: Este estudo evidenciou DNC com grande visibilidade no estado do Pará, dentre as quais, as de transmissão respiratória. Resultados referentes ao perfil clínico-epidemiológico estavam intrinsecamente relacionados às características epidemiológicas de DNC prevalentes no estudo, já impactos socioambientais podem justificar a notoriedade à mesorregião Nordeste do estado. A Amazônia Oriental urge pesquisas epidemiológicas, que norteiem políticas públicas de saúde aos moldes das reais necessidades da população paraense.

Objetivo: Avaliar os fatores associados à não adesão à terapia antirretroviral em Pacientes Vivendo com HIV/AIDS (PVHA) internados em um hospital referência no estado do Pará através do Teste de Morisky-Green (TMG). Método: Estudo descritivo, transversal e quantitativo, aplicado a 22 pacientes PVHA as perguntas do TMG e formulário sobre o perfil social e comportamental. Pesquisa realizada de julho a setembro de 2017. Os dados foram organizados em planilhas do Microsoft Excel®, realizado análise descritiva das frequências absolutas e relativas. Resultados: O perfil sócio demográfico dos PVHA foi 59,1% do sexo masculino, com idade média 39,6 anos, baixo nível de escolaridade, sem emprego fixo, 77,3% procedentes da região metropolitana de Belém e 41% com mais de 5 anos de diagnóstico do vírus HIV. Todos os PVHA foram identificados como não aderentes, embora compreendessem que a terapia é necessária e importante, e não deixassem de tomar o medicamento por se sentir melhor ou triste. Apesar disto, 77,3% desconhecia os nomes dos medicamentos e 63% compreendia que a doença é para a vida toda. Todos referiram bom relacionamento com a equipe de saúde. As principais reações adversas relatadas foram náuseas, vertigem, vômito e sonolência. Conclusão: A não adesão é um processo dinâmico e multifatorial, cabendo ao profissional identificar os fatores de risco para evitar interrupções no tratamento.Palavras-chave: comportamento, motivação, equipe de assistência ao paciente, adesão ao tratamento.