Anais do VII fórum nacional de mestrados profissionais em enfermagem RESUMO Grupos terapêuticos comunitários: uma proposta de empoderamento dos usuários na atenção básica
Introdução: De acordo com o Ministério da Saúde (MS) (Brasil, 2006), as formas tradicionais de organização do trabalho em saúde a partir da ótica das profissões não são suficientes para assegurar a humanização das práticas do cuidado, gerando reflexões e atuações fragmentadas. Entre as experiências voltadas à saúde mental na Atenção Básica (AB), a Terapia Comunitária surge no panorama nacional como uma tecnologia do cuidado de amplo alcance e baixo custo operacional, podendo ser implantada pelas Equipes de Saúde na Família (ESF) na rotina das Unidades Básicas de Saúde (UBS) a fim de construir redes sociais humanitárias no intuito de minorar o sofrimento psíquico da população atendida. A partir da publicação da Portaria GM Nº 971 em Maio de 2006 que aprovou a Política Nacional de Práticas Integrativas (PNPIC), a Terapia Comunitária passa ser reconhecida pelo MS como Prática de Saúde Integrativa e Complementar especialmente em relação à Saúde Mental das pessoas da comunidade. A terapia comunitária integrativa é considerada uma tecnologia do cuidado. Enquanto conceito que fundamenta essas práticas, se pauta na formação de um coletivo que busca através do movimento de fala e de escuta dos seus 1 Psicóloga, Mestranda, Programa de Pós-Graduação em Saúde da Família. Faculdade de Enfermagem Nova Esperança (FACENE).
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