To evaluate the effect of vitamin A supplementation in postpartum infants and women on serum retinol levels and breast milk. The databases Medline, PubMed, Lilacs and SciELO were consulted. The descriptors used were vitamin A, dietary supplement, child, postpartum period, infant and nutrition programs policies. Search found 7432 articles. After elimination of duplicity and application of eligibility criteria, 8 studies remained. All evaluated the effect of vitamin A supplementation on immediate postpartum, five studies used retinyl palmitate supplementation, one with retinyl palmitate and two did not specify the form of supplementation. Six studies evaluated colostrum and two included supplementation of children. It was found that supplementation in the puerperium increases the concentrations of serum retinol and breast milk, however, this result was in the short term and was relevant when the previous concentrations of the mother were low. When maternal serum concentrations are adequate, the retinol content in milk does not change, with little relevance for children. Further studies should be performed to evaluate the effect of megadoses supplementation on serum concentrations of children.
Resumo O objetivo deste artigo é analisar a associação entre o tipo de aleitamento no primeiro semestre de vida e o consumo de vitamina A e ferro do 6º ao 12º mês. Estudo de coorte com 226 crianças. Avaliou-se o tipo de aleitamento do 1º ao 6º mês de vida e o consumo alimentar do 6º ao 12º mês. O consumo de nutrientes entre os grupos foi comparado pelo teste Kruskal-Wallis. A análise da associação entre o consumo de nutrientes e o tipo de aleitamento se deu pela Regressão de Poisson. O consumo abaixo da recomendação de vitamina A e ferro foi de 33,6% e 67,7%, respectivamente. Crianças amamentadas de maneira exclusiva e predominante no 1º e 2º mês tiveram maior ingestão de vitamina A do 6º ao 12º mês de vida. Já as que estavam em aleitamento materno no 6º mês tiveram maior ingestão de vitamina A e menor de ferro na análise bivariada. O grupo que recebeu aleitamento materno misto e artificial no 1º mês e os não amamentados no 6º mês tiveram consumo de vitamina A abaixo do recomendado do 6º ao 12º mês de vida. Os resultados reforçam a importância do aleitamento materno exclusivo nos seis primeiros meses de vida, contribuindo para o maior consumo de vitamina A. O consumo de ferro foi menor entre as crianças amamentadas, porém, a biodisponibilidade desse nutriente no leite materno é maior.
Objectives: to verify the correlation between the consumption of ultra-processed food among mothers and children under two years of age and the main characteristics related to this consumption. Methods: cross-sectional study conducted in public health services. Three 24-hour recalls were applied to assess food intake. The ultra-processed food was grouped into: sugary drinks; meat; sauces and creams; dairy products; snacks; pastas; and mucilage. Themother’s body mass index and waist/hip ratio, and the child’s weight/height, height/age, weight/age and body mass index/age were calculated. The children’s ultra-process frequency as correlated with: anthropometric dyadic variables; ultra-process frequency on breastfeeding. The children’s average ultra-process intake was compared to pacifier, bottle, breastfeeding and socioeconomic status. Linear regression models were conducted. Results: 172 pairs were evaluated. Similarity was found in the mothers and children’s consumption of ultra-processed products. The higher frequency of ultra-processed products was correlated with older child and the higher body mass/age index and weight/age index. Of the 39 ultra-processed food present in the mothers’ diet, 22 were correlated to child’s Conclusion: the consumption of ultra-processed food by children is similar to their mothers and correlates with higher z-score values of weight/age and body mass/age index.
O leite materno é considerado alimento completo e ideal para a alimentação ótima das crianças. Diante disso, a Organização Mundial da Saúde recomenda que o mesmo seja ofertado de forma exclusiva até o sexto mês e de forma complementar até os 2 anos ou mais. Entretanto, existem diversos fatores socioeconômicos que podem influenciar a execução desta prática, dentre os quais se destacam a baixa escolaridade, idade materna, condições de parto ou falta de informação decorrente a não realização do pré-natal, pouca disponibilidade de tempo e, ou, falta de apoio psicológico e emocional, fato estes que justificam a realização deste trabalho. Avaliar a associação entre fatores sociodemográficos e a prevalência do aleitamento materno exclusivo no primeiro mês de vida. Estudo transversal com 226 crianças de Viçosa-MG. Durante entrevistas realizadas com os responsáveis foi aplicado um questionário semiestruturado contendo questões referentes à situação sociodemográfica. Para a classificação do tipo de aleitamento materno (exclusivo, predominante, complementar e misto), utilizou-se as definições adotadas pelo Ministério da Saúde. As análises foram realizadas utilizando o software Stata versão 10.0. Na análise bivariada estimou-se a razão de prevalência e intervalo de confiança pela Regressão de Poisson com variância robusta, sendo as variáveis com valor de p<0,20 incluídas no modelo múltiplo. A prevalência de aleitamento materno exclusivo no primeiro mês foi de 45,6%. Após a análise múltipla, o chefe da família e a sua escolaridade se associaram com o aleitamento materno exclusivo, de modo que filhos de chefe com maior escolaridade (RP=0,55; IC95%:0,42 – 0,73) apresentaram menor prevalência de aleitamento materno exclusivo no primeiro mês de vida. Conclui-se que a prevalência de aleitamento materno exclusivo no primeiro mês de vida é baixa. Quando o chefe da família é o marido há maior prevalência do aleitamento materno de forma exclusiva no primeiro mês, fato este que pode estar relacionado a não preocupação materna em voltar a trabalhar para sustentar a família. No que se refere à escolaridade, percebeu-se que quando esta é maior ou igual a nove anos, o aleitamento materno exclusivo neste período é mais frequente, tal situação mostra a importância do conhecimento familiar sobre os benefícios da prática do aleitamento materno, o qual torna-se mais acessível quando há maior escolaridade.
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