Editora Direitos para esta edição cedidos à Atena Editora pelos autores. Open access publication by Atena Editora Todo o conteúdo deste livro está licenciado sob uma Licença de Atribuição Creative Commons. Atribuição-Não-Comercial-NãoDerivativos 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0). O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores, inclusive não representam necessariamente a posição oficial da Atena Editora. Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterála de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.Todos os manuscritos foram previamente submetidos à avaliação cega pelos pares, membros do Conselho Editorial desta Editora, tendo sido aprovados para a publicação com base em critérios de neutralidade e imparcialidade acadêmica.A Atena Editora é comprometida em garantir a integridade editorial em todas as etapas do processo de publicação, evitando plágio, dados ou resultados fraudulentos e impedindo que interesses financeiros comprometam os padrões éticos da publicação. Situações suspeitas de má conduta científica serão investigadas sob o mais alto padrão de rigor acadêmico e ético. Conselho Editorial Ciências Agrárias e Multidisciplinar
O presente trabalho avaliou o uso de extratos de plantas para controle de Escherichia coli causadora de diarreia neonatal bovina. Foram utilizadas duas cepas de E. coli isoladas de amostras de diarreia neonatal. Após a identificação da bactéria, foi realizada a verificação da susceptibilidade antimicrobiana in vitro, seguido da realização do cálculo do índice de resistência múltipla aos antimicrobianos (IRMA). Foram testados os extratos etanólicos de: Goiaba, Pitanga, Fruta do conde, Acerola, Graviola, Romã, Neem, Jenipapo, Lichia, Tamarindo, Jambo e Cidra. A concentração inibitória mínima (CIM) dos extratos foi determinada utilizando-se o método de microdiluição em placas, onde foram testadas em várias concentrações. A concentração bactericida mínima (CBM) foi determinada após a obtenção dos resultados da concentração inibitória mínima, e em seguida foi calculada a curva de sobrevivência. As duas cepas testadas apresentaram maior resistência aos antibióticos Ceftazidima, Amicacina, Tobramicina, Tetraciclina, Amoxicilina + Clavulanato, Cefoxitina e Cefotaxima e apresentaram multirresistência. Com relação a CIM e CBM, os extratos que demonstraram ação antibacteriana foram Pitanga, Tamarindo, Romã, Jambo e Jenipapo. Quando avaliou-se a curva de sobrevivência, destacou-se frente aos dois patógenos estudados os extratos de Pitanga, Tamarindo, Romã. Concluiu-se que as cepas de E. coli testadas apresentaram multirresistência, o que demonstra o uso indiscriminado de antibióticos, e que o uso de extratos de plantas mostrou-se eficaz nas concentrações pesquisadas, podendo ser utilizados como tratamentos alternativos contra diarreia neonatal bovina causada por E. coli.
A obstrução esofágica constitui-se de um quadro de emergência clínicocirúrgica, demandando rápido atendimento. O diagnóstico baseia-se na apresentação clínica e na impossibilidade da sondagem nasogástrica. Deu entrada no hospital veterinário, equino, macho, com dois anos e meio de idade, Quarto de Milha, pesando 330kg. Na anamnese foi relatado que o paciente engasgou, há dois dias, e desde então, apresentando secreção nasal esverdeada, tosse, disfagia, pescoço estendido e dilatação de narinas. Relata ainda insucesso na sondagem nasogástrica, perda acentuada de peso, dificuldade de deglutição, pouca formação de fezes. Ao exame físico, constatouse temperatura retal de 37,8°C, frequência cardíaca de 48 batimentos por minuto, frequência respiratória de 32 movimento respiratórios por minuto, tempo de preenchimento capilar 3 segundos, mucosa hipercorada, hipomotilidade nos quatro quadrantes, aparente linha de estresse abdominal. Inicialmente o protocolo terapêutico instituído foi: Bromexina (80mg/animal/IV/SID, 5 dias); Ceftiofur Sódico (3mg/kg/IM/SID, 5 dias); Dexametasona (0,1mg/kg/IV/SID, 5 dias); Flunixina Meglumina (1,1mg/kg/IV/SID, 5 dias). Houve suspeita de obstrução esofágica e devido à ausência de resposta ao tratamento clínico, optando-se pela esofagotomia. O protocolo anestésico porposto foi detomidina (0,02mg/kg/IV), como medicação pré-anestésica (MPA), indução anestésica com Cetamina (2mg/kg/IV) e diazepam (0,2mg/kg/IV). Procedeu-se ampla tricotomia ventral e lado esquerdo do pescoço e antissepsia cirúrgica. Iniciou-se o procedimento com incisão de pele de aproximadamente 15 cm, ventralmente à veia jugular, os músculos esternocefálicos e braquiocefálicos foram separados e a fáscia cervical profunda incisada para expor o esôfago. Após a localização do esôfago foi realizada a incisão sobre ao corpo estranho, que já havia causado lesões e estava aderido à parede esofágica. O corpo estranho foi fixado, tracionado e retirado com o auxílio de uma pinça allis. A sutura do esôfago foi realizada em dois planos, com fio Nylon n° 0 e padrão de sutura simples interrompido. Procedeu-se a dermorrafia com fio Nylon n° 0 e padrão do Wolf. Três dias após a esofagotomia, observou-se deiscência de sutura, e optou-se então pela esofagostomia, fixando sonda nasogástrica, para alimentação e hidratação, assim como para otimizar o tratamento por segunda intenção da ferida cirúrgica. O protocolo terapêutico adotado foi: Ceftiofur Sódico (3mg/kg/IM/SID, 5 dias); Dexametasona (0,1mg/kg/IV/SID, 5 dias); Flunixina Meglumina (1,1mg/kg/IV/SID, 5 dias). Como tratamento suporte foi fornecido via sonda papa de ração e capim 3 vezes ao dia, 4 litros. Devido à ausência de resposta ao tratamento proposto e piora no quadro clínico do paciente, optou-se pela eutanásia. De acordo com o exposto, conclui-se que o tempo até a intervenção cirúrgica, assim como o dano local à mucosa esofágica foram os fatores limitantes ao sucesso do caso em questão.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.