RESUMOIntrodução: Entre os suplementos utilizados no meio esportivo, o mineral cromo tem se destacado, principalmente por potencializar a ação da via insulínica, ação extremamente importante na manutenção da homeostasia metabólica. A ação do cromo parece ter ação importante como coadjuvante nas dinâmicas da ação insulínica. Objetivo: Avaliar o perfil glicogênico, bem como a sensibilidade tecidual à insulina e a pancreática à glicose em ratos jovens e envelhecidos tratados com picolinato de cromo. Método: Foram utilizados ratos Wistar, com idade de 3 e 24 meses, distribuídos em quatro grupos experimentais (n = 6), assim denominados: jovens (J), jovens suplementados com picolinato de cromo (JP, 80 µg/Kg), envelhecidos (E) e envelhecidos suplementados com picolinato de cromo (EP, 80 µg/Kg). A sensibilidade à insulina foi avaliada através do teste de tolerância à insulina (ITT, 2 U/Kg) e a sensibilidade pancreática, através do teste de tolerância à glicose (GTT, 2 g/Kg). Na análise estatística foi utilizado teste de normalidade de dados de Kolmogorov-Smirnov, seguido de ANOVA e o teste post-hoc de Tukey, p < 0,05. Resultados: O grupo envelhecido apresentou menores reservas glicogênicas se comparado ao grupo jovem; por sua vez, o tratamento com picolinato promoveu elevação das reservas hepáticas de ratos jovens sem efeito nos envelhecidos. No mesmo perfil de análise, foi demonstrado que o tratamento com picolinato promoveu elevação das reservas glicogênicas musculares, efeito observado tanto nos jovens quanto nos envelhecidos. No grupo jovem, não foi observada diferença no ITT, porém houve redução da área sob a curva descrita no GTT. No grupo envelhecido, houve elevação da responsividade à insulina no ITT e redução da área sob a curva. Conclusão: O picolinato expressou ação de secretagogo e sensibilizador da ação insulínica, com expressão mais significativa nos músculos envelhecidos.Palavras-chave: metabolismo, envelhecimento, glicogênio. ABSTRACT Introduction: Among the supplements used in sports, the mineral chromium has stood out particularly by enhancing the action of insulin route, action extremely important in maintaining metabolic homeostasis. The chromium action seems to have significant action as an adjunct in the dynamics of insulin action. Objective: To evaluate the glycogen profile and the tissue sensitivity to insulin and pancreatic glucose sensitivity in young and aged rats treated with chromium picolinate. Methods: Wistar rats were used, aged 3 and 24 months, divided into four experimental groups (n = 6), so named: young (Y), young supplemented with chromium picolinate (YP, 80 µg/kg), aged (A) and aged supplemented with chromium picolinate (AP, 80 µg/kg). The insulin sensitivity was assessed by the insulin tolerance test (ITT, 2U/Kg) and pancreatic sensitivity was assessed by the glucose tolerance test (GTT, 2 g/Kg
Analisou-se a ação do ácido graxo Ômega 3 sobre as reservas glicogênicas e regulação glicêmica de ratos diabéticos aloxanizados. Utilizaram-se ratos machos com idade de 2-3 meses, pesando 180-200g, tratados com ração balanceada e água "ad libitum", os quais foram divididos nos seguintes grupos experimentais: Controle, Tratado com ômega 3 (via oral 85 mg/Kg, 7 dias através de gavagem), Diabéticos aloxanizados e Diabéticos aloxanizados tratados com ômega 3 (via oral 85 mg/Kg, 7 dias). Após a indução do diabetes, foram realizados os testes de tolerância à glicose (GTT), teste de tolerância à insulina (ITT), dosagem de ácidos graxos livres e determinação de glicogênio muscular e hepático por intermédio de metodologia bioquímica. Foi observado que o tratamento com ômega 3 não modificou a responsividade pancreática, expresso no GTT tanto nos ratos normais quanto nos diabéticos, bem como, não modificou a sensibilidade tecidual à insulina avaliado pelo ITT, em ambas as condições. Quanto à glicemia, constatou-se que em decorrência da ação da aloxana desenvolveu-se hiperglicemia, indicando a implantação do diabetes, condição não revertida pelo tratamento com ômega 3. Na avaliação das concentrações glicogênicas hepáticas e musculares, foram verificadas baixas reservas no grupo diabético e no grupo diabético tratado, indicando incapacidade do ômega 3 em reverter o quadro clínico. A concentração plasmática de ácidos graxos livres mostrou valores elevados no grupo diabético, que também não foram revertidos pelo tratamento com ômega 3. Conclui-se que o tratamento com ômega 3 não foi eficiente em minimizar as alterações metabólicas geradas no diabetes.
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