INTRODUÇÃO: O declínio da capacidade cognitiva (DCC) decorre dos processos fisiológicos do envelhecimento normal ou de um estágio de transição para as demências. A demência é uma síndrome clínica que se relaciona às perdas neuronais e danos à estrutura cerebral, levando o indivíduo a apresentar alterações cognitivas e funcionais que interferem nas atividades diárias. OBJETIVO: Analisar o declínio da cognição e o seu impacto nas habilidades funcionais em idosos institucionalizados e não institucionalizados. MATERIAIS E MÉTODOS: Avaliaram-se dois grupos, de ambos os sexos e idade entre 55 a 86 anos, divididos em indivíduos institucionalizados e não institucionalizados. No grupo não institucionalizado foram avaliados 31 idosos; no grupo dos indivíduos institucionalizados, 22. Primeiro houve a caracterização do idoso, seguida pela aplicação do Mini Exame de Estado Mental (MEEM), Escala Geriátrica de Depressão de Yesavage e a Escala de Lawton. Esses dados foram codificados e comparados entre si permitindo verificar o índice de correlação de Pearson. RESULTADOS: Entre os indivíduos institucionalizados obtiveram-se as seguintes médias: idade 72,33 ± 10,44 anos, MEEM 11,17 ± 5,8, escala de Lawton 8,11 ± 2,99 e escala de Yesavage 4,06 ± 2,90. Entre os indivíduos não institucionalizados obtiveram-se as seguintes médias: idade 62,78 ± 9,01 anos, MEEM 26,41 ± 3,25, escala de Lawton 15,43 ± 1,33 e escala de Yesavage 2,02 ± 2,83. Ao comparar os dois grupos, todas as escalas de avaliação obtiveram valores significativos (p < 0,05), exceto entre MEEM e Yesavage para idosos institucionalizados. CONCLUSÃO: Os dados sugerem uma influência do estado cognitivo na depressão e nas atividades funcionais de vida diária.
Introdução. A assimetria e a dificuldade em transferir o peso para o lado afetado interferem na capacidade de manter o controle postural em indivíduos pós-AVC. Objetivo. Averiguar a simetria e transferência de peso e sua correlação com o equilíbrio, marcha e função. Método. foram avaliados 30 pacientes com AVC, com média de idade de 58,91(±9,51) anos. Foram aplicadas as escalas Equilíbrio de Berg (EEB), Índice de Barthel (IB), Avaliação da Simetria e Transferência de Peso (ASTP) e Análise da Marcha Anormal Modificada e Adaptada (EAMA-M-A). Esses dados foram codificados e comparados entre si permitindo verificar o índice de correlação de Pearson. Resultados. Pode-se verificar uma diminuição de todas as habilidades avaliadas (equilíbrio, atividades funcionais e postura e transferência de peso). Ao correlacionar esses dados, houve uma correlação positiva (r:0,76, p:0,04) entre a ASTP e IB, uma correlação positiva (r:0,71, p:0,043) entre ASTP e EEB e uma correlação negativa (r:-0,68, p:0,04) entre ASTP e EAMA-MA. Conclusão. Os indivíduos hemiparéticos após AVC apresentaram menor simetria e dificuldade nas transferências de peso na postura em pé, menor desempenho no equilíbrio, marcha e função motora e esses resultados podem estar correlacionados, uma vez que os dados se mostraram pareados.
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