RESUMONa região produtora de hortaliças de Viçosa, MG, identificaram-se plantas de tomate da cv. Santa Clara (Lycopersicon esculentum Mill.), que apresentam senescência foliar precoce e estigmas amarelados, com frutos de coloração "amarelo-creme" quando imaturos e vermelho quando maduros, de maturação lenta, e mais firmes que o fenótipo normal. Objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e desenvolvimento dos frutos normais e mutantes. O delineamento experimental foi de blocos casualizados com quatro repetições. Os frutos mutantes apresentaram matéria fresca total e diâmetro transversal e longitudinal menores do que o normal durante todo o seu desenvolvimento. A espessura do pericarpo foi significativamente menor nos frutos mutantes do que nos frutos normais, a partir dos 21 dias após a antese. Folhas medianas e basais de plantas mutantes apresentaram menores teores de clorofila do que o observado em plantas normais. O período de amadurecimento do fruto mutante foi de 14 dias, enquanto dos frutos normais foi de 7 dias, quando ligados à planta-mãe, demonstrando a maior longevidade dos frutos mutantes. Além disso, os frutos mutantes apresentaram atraso na elevação da produção de etileno durante o amadurecimento. Termos para indexação:Lycopersicon esculentum, amadurecimento, etileno, clorofila, carotenóides. ABSTRACT'Santa Clara' tomato (Lycopersicon esculentum Mill.) plants showing earlier leaf senescence and yellowish stigma, fruits with pale yellow when immature and red when reach full ripe stage, associated to a lower rate of ripening and firmer than the wild type, were found in Viçosa, MG. The objective of this study was to evaluate the fruit growth and development of the mutant and wild type tomatoes. Mutant fruits showed smaller total fresh weight than wild type throughout development and thinner pericarp after 21 days after flowering. Basal and intermediate mutant plant leaves showed lower chlorophyll levels. 'Santa Clara' fruit took 7 days to reach full red ripe stage, while mutant fruits took 14 days. Furthermore, mutant fruits showed a delay on ethylene evolution during ripening when compared with wild type fruits. Index terms:Lycopersicon esculentum, ripening, ethylene, chlorophyll. INTRODUÇÃOEm escala mundial, o fruto do tomateiro (Lycopersicon esculentum Mill.) continua a crescer em importância como um dos principais produtos hortícolas para a indústria e consumo de frutos frescos (JONES, 1999). Sua importância reside ainda no fato de ser uma das principais plantas utilizadas para pesquisas fundamentais de crescimento e desenvolvimento de órgãos vegetais. Na área de fisiologia e manejo pós-colheita de produtos hortícolas, há grande interesse em se reduzir as perdas ocorridas durante todo o processo de comercialização e armazenamento do tomate. A identificação e manipulação de genes envolvidos no processo de amadurecimento dos frutos, com o intuito de entender como é regulada a expressão dessa característica, são importantes passos para a obtenção de cultivares com maior vida pós-colheita.Vár...
O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de inibidores da síntese e ação do etileno, incluindo ácido aminooxiacético (AOA), ácido aminoetoxivinilglicina (AVG), ácido acetilsalicílico (AAS) e tiossulfato de prata (STS), aplicados na forma de pulverização ou solução de condicionamento sobre a qualidade de flores cortadas de Epidendrum ibaguense. As hastes foram colhidas e imediatamente submetidas aos seguintes tratamentos: (1) pulverização com 1,0 mM de AOA; (2) pulverização com 1,0 mM de AVG; (3) pulverização com 1,0 mM de AAS; (4) <em>pulsing</em> com 2,0 mM de STS, por 30 minutos; (5) pulverização com 1,0 mM de AOA + <em>pulsing</em> com 2,0 mM de STS, por 30 minutos; (6) pulverização com 1,0 mM de AVG + <em>pulsing</em> com 2,0 mM de STS; (7) pulverização com 1,0 mM de AAS + <em>pulsing</em> com 2,0 mM de STS; (8) pulverização + <em>pulsing</em> com água desionizada (controle). Após os tratamentos, as hastes foram mantidas em vasos com água desionizada, renovada a cada dois dias, para evitar o desenvolvimento de microrganismos. Ao final da longevidade, o qual variou de acordo com o tratamento, as inflorescências submetidas ao AVG e AVG + STS mostraram a maior porcentagem de abertura floral, visto que promoveram aumento de 49 e 88% em relação ao controle. A taxa de abscisão também foi influenciada pelos tratamentos, pois ao oitavo dia, as inflorescências controle apresentaram cerca de 51% de queda das flores, cujo início ocorreu, principalmente, a partir do quinto dia. As inflorescências tratadas ao AAS, AOA, STS, AVG, STS + AAS, STS + AOA e STS + AVG mostraram redução de 11, 39, 47, 71, 38, 61 e 86%, respectivamente. Além disso, houve atraso de 1, 2, 3, 4, 3, 3 e 8 dias para o início da abscisão, respectivamente. A longevidade de E. ibaguense foi afetada pelos inibidores do etileno, mas com exceção de AAS e AOA, os demais tratamentos foram significativamente maiores que o controle. O STS, AVG, AAS + STS, AOA + STS e AVG + STS tiveram longevidade aumentada em 45, 76, 33, 38 e 104%. O uso de AVG, isolado ou em combinação com STS, manteve a qualidade e prolongou a longevidade de flores cortadas de <em>Epidendrum ibaguense</em>.
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