O cenário internacional da atualidade apresenta-se bastante complexo, notadamente a partir da década de 1990, com a derrocada da União Soviética e a consequente quebra da ordem mundial bipolar. Ainda assim, a transformação dos Estados Unidos da América na única superpotência mundial não trouxe a paz esperada ao sistema internacional, verificando-se o surgimento de diversos conflitos. Os Estados passaram a adaptar suas estratégias militares às demandas advindas dessa nova conjuntura. Nesse contexto, o presente trabalho tem por objetivo geral analisar a aplicabilidade da teoria da guerra proposta por Sun Tzu aos conflitos contemporâneos. Para alcançar esse fim, foram traçados os seguintes objetivos específicos: estudar os conceitos e as estratégias conexas às abordagens abrangentes dos conflitos contemporâneos; estudar a escola estratégica chinesa, destacando a teoria da guerra de Sun Tzu; discutir as aproximações dos postulados de Sun Tzu aos conflitos contemporâneos. Utilizou-se uma abordagem qualitativa, valorizando a epistemologia da complexidade. As categorias estudadas foram: estratégia indireta; conhecimento do inimigo; dissimulação e previsão; tempo; preparação do campo de batalha e liderança. A revisão da literatura foi feita por meio de pesquisa bibliográfica. A discussão compreende a análise de conteúdo e a triangulação das entrevistas e de textos dos novos conflitos. Por fim, pôde-se constatar a validade e a aplicabilidade das teorias de Sun Tzu aos conflitos contemporâneos, tornando sua obra uma leitura recomendada para qualquer estrategista do século XXI.
O trabalho discute as relações entre a geopolítica brasileira, acerca do Atlântico Sul, e a estratégia de inserção internacional chinesa. À luz de teorias de cultura estratégica, conclui sobre a prospecção dessas relações. Para tanto, o estudo possui uma seção conceitual, abarcando a cultura estratégica e as teorias geopolíticas aplicadas; e uma seção de discussão, abordando cultura(s) estratégica(s) chinesa(s) e prospecções relacionadas. O estudo segue abordagem qualitativa e foi delineado a partir de investigação bibliográfica e documental. Para reforçar interpretações, contém pesquisa de campo exploratória, operacionalizada por questionário respondido por oficiais-generais e professores universitários de diversas áreas de estudo aplicado. Sobre cultura estratégica chinesa, verifica-se que Pequim prioriza atacar a estratégia do oponente do que seu poderio militar, enfatizando o soft power. Seu ancestral quanbian reflete, numa vertente, a submissão do oponente sem empregar diretamente a força; em outra, em situações extremas, prefere ações diretas ofensivas. Na conclusão, presume-se que, em um recorte temporal de 30 anos, embora as estratégias brasileira e chinesa sejam concorrentes no Atlântico Sul, as soluções de controvérsias terão cunho soft, baseadas em pressupostos de cooperação e negociação, até porque o poder militar sino terá como prioridade solucionar questões no seu entorno. No caso de agravamento da crise, nesse recorte, as soluções serão buscadas nas instâncias dos organismos internacionais.
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