Com o objetivo de melhor qualificar os futuros professores em processo de formação inicial, o PIBID, instituído em 2012, estabeleceu a parceria entre o Ensino Superior, a Educação Básica da rede pública de ensino, profissionais experientes e licenciandos, para vincular a teoria e a prática como elementos essenciais para o fornecimento de uma Educação de qualidade. O presente trabalho, por meio de uma pesquisa de campo quali-quantitativa com 33 licenciandos de um curso de Matemática de uma IES de São Bernardo do Campo, investigou a opinião dos sujeitos em relação a questões fundamentais da Educação e, principalmente, sobre a intenção deste público de permanecer na rede pública de ensino, depois da formatura. Constatou que a grande maioria dos entrevistados manifesta esta vontade, embora em caráter temporário, devido à maior atratividade do trabalho na rede particular de ensino.
As telas do Contemporâneo, dispostas em um ritmo cada vez mais intenso, apresentam traços, matizes e horizontes diversos, em uma sucessão de cenas sombrias e luminosas, edificantes e assoladoras. A interpretação de tal sequência implica uma tarefa emblemática, cuja constituição solicita rigor e essência, em consonância com as urgências colocadas pelo século XXI. No contexto despontante, a Ciência e suas inúmeras vertentes procuram vias de investigação que contemplam interfaces eficazes entre a Tradição e a Emergência, em projetos e ações sob a inspiração de conceitos, epistemologias e métodos com a inscrição de pautas nomeadamente humanitárias. Nesse aspecto particular, o volume 27 da Educação Unisinos lança olhares interdisciplinares sobre a História em curso, no mote premente da educação, da paz e do pacifismo. O dossiê Educação para a paz e para o pacifismo reúne pesquisadores nacionais e internacionais, cujos artigos retratam a expressão multifária da paz em entrelaces com a educação: Agenda 2030, Índice Global da Paz, ONU, sustentabilidade, alteridade, justiça social, Doutrina Social da Igreja. Os temas são instigantes e anunciam aproximações significativas entre paz, suas tendências e suas manifestações nos contextos educacionais deste século. A edição que inaugura 2023 registra possibilidades e desafios para a educação como fenômeno propício para a realização da paz, em diferentes instâncias. Com efeito, o verbo educar – na origem latina educare, educere - inscreve a metáfora do prefixo ex, o movimento para fora. É necessário, pois, desenhar o percurso da paz, que irrompe do íntimo de cada ser, em direção à comunidade humana. A paz é desdobrada em pacifismo, em atos modestos e grandiosos, em atos educativos.
A semântica, em desdobramentos de sentido e de significado, favorece novos olhares sobre a contemporaneidade, com suas características emblemáticas, desafios iminentes e horizontes (im)previsíveis. Essa moldura ilustra a construção de um conceito regional, utópico, na perspectiva de que as Comunidades Europeias deveriam considerar, substancialmente, as regiões insulares mais afastadas do continente europeu. Nesse viés, a ultraperiferia passa a representar um estatuto específico para as regiões da União Europeia, com características particulares comuns. É assim que as Regiões Ultraperiféricas e os seus cerca de 4,8 milhões de habitantes expressam o desejo de que a União Europeia e suas instituições reconheçam esses territórios como espaços europeus de pleno direito, com limites e aberturas para a constituição da História. Com tal cenário instigante, o artigo pretende apresentar o conceito inovador de cidadania pleniférica, que promove o movimento semântico, político, ideológico etc. das periferias ao centro. Nesse vértice, a educação para a cidadania pleniférica é imperiosa, com vistas ao desenvolvimento do espírito crítico do indivíduo e de sua capacidade para a compreensão do pluralismo e de suas diversas manifestações no mundo contemporâneo.
Na primeira parte da obra realizam-se uma análise histórico-política do conceito de Regiões Ultraperiféricas Europeias, uma metamorfose linguística associada a uma análise filosófica de um neologismo conceptual – o conceito de cidadania pleniférica - e uma experiência de expansão ontológica do conceito de ultraperiferia do restrito âmbito europeu para o âmbito mundial. A segunda parte da obra aborda uma caraterística intrínseca das regiões ultraperiféricas portuguesas: a autonomia. A partir de localizações geográficas diferentes (Açores e Madeira), mas transmitindo pontos de vista comparáveis, os autores que estudam a autonomia assumem posições convergentes sobre os processo de autonomização e integração. A terceira parte da obra aborda os grandes temas da produção e a reprodução da ultraperiferia. Produção, no sentido dos processos de influência interna e internacional dos órgãos das regiões ultraperiféricas perante o poder nacional e perante os poderes europeus com vista à definição dos contornos do seu estatuto, com vista à ampliação dos seus direitos. A parte quarta da obra configura um exercício prático de avaliação da importância geoestratégica das RUPs, e muito particularmente dos Açores, para a segurança europeia, numa perspetiva histórica que não ofusca uma abordagem crítica do momento atual de guerra na Europa. A encerrar, uma perspetiva sobre o futuro da União Europeia no plano interno e mundial.
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