Objetivo: Objetivou-se caracterizar o perfil sociodemográfico e clínico dos recém-nascidos pré-termo (RNPTs) de uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Método: Trata-se de um estudo observacional, descritivo e quantitativo realizado em uma UTIN em Fortaleza-CE, de jan./nov. 2017. A amostra foi composta por 70 RNPTs. A coleta de dados foi feita por meio de um formulário, contendo as características demográficas e clínicas das mães e dos recém-nascidos. Resultados: Dentre os principais resultados, destacam-se: 69,6% das mães tinham idade entre 20-34 anos, 22,1% fizeram cinco consultas de pré-natal, 29,4% apresentaram doença hipertensiva específica da gestação. Concernente aos recém-nascidos, quanto à idade gestacional, a maioria era pré-termo extremo (85,3%), extremamente baixo peso (50%) e estavam sob ventilação mecânica (VM) (78,6%). Conclusão: Por meio do conhecimento das características dos pacientes internados, deve-se visar à melhor assistência pré-natal, prever recursos e treinar os profissionais, no intuito de melhorar a assistência à saúde na UTIN.
Objetivo: avaliar o perfil sociodemográfico e clínico de mulheres no ciclo gravídico-puerperal internadas em uma Unidade de Terapia Intensiva Obstétrica. Método: trata-se de um estudo de coorte retrospectivo na Maternidade Escola Assis Chateaubriand/Fortaleza-CE. Resultados: predominaram as puérperas (78,5%), a idade com maior prevalência foi de 20-34 anos (61,4%), o parto cesárea foi mais frequente (89,6%), as síndromes hipertensivas foram a maior causa de admissão na UTI obstétrica (47,2%), a hipertensão arterial foi a mais presente das comorbidades (13,0%) e as síndromes hipertensivas foram as maiores causas de óbitos das pacientes internadas. Conclusão: evidenciou-se inúmeros pontos correlatos quanto ao perfil de gestantes e puérperas dessa UTI com outras regiões similares do Brasil, com a maior parte das pacientes sendo jovens em pós-operatório de cesariana por pré-eclâmpsia ou por hemorragias específicas da gestação, destoando os bons resultados no que se refere a taxa de permanência na UTI e mortalidade.
Introdução: A trombose de veia ovariana (TVO) é uma condição rara mas potencialmente grave, ocorrendo predominantemente no período pós-parto. A clínica é inespecífica, geralmente manifestando-se como síndrome abdominal dolorosa febril. Relato de caso: Paciente do sexo feminino, 32 anos, gestante (G4P4 vaginais), a termo com quadro clínico de convulsão seguida de parada cardiorrespiratória no hospital de origem. Evoluiu para parto vaginal após drogas sedativas e hemorragia puerperal levando a choque hipovolêmico revertido após drogas vasoativas. Paciente iniciou quadro de febre persistente apesar de culturas negativas e uso de antibióticos de largo espectro. Realizado tomografia computadorizada (TC) de abdome e pelve que evidenciou tromboflebite de veia gonadal direita. Iniciado anticoagulação plena com melhora do quadro febril após 48 horas. Conclusão: A paciente do caso apresentou melhora clínica logo em seguida a anticoagulação e não houve efeitos adversos. Nos últimos 20 anos, a introdução da TC e da ressonância magnética (RNM) revolucionou o diagnóstico de tromboflebite pélvica que permite avaliar o diagnóstico e inclusive a resposta à terapia com heparina. O manejo anticoagulante da TVO persiste controverso até os dias atuais, porém quando associado à antibióticos apresentou-se segura e com boa reposta clínica.
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