OBJETIVO: Identificar o que motiva o idoso a participar em programas de atividade física em duas universidades conveniadas, uma no Brasil e outra em Portugal. MÉTODOS: O estudo caracterizou-se como descritivo transversal de caráter quantitativo. A amostra foi composta por 263 participantes de ambos os sexos, com média de idade de 69,8±6,44 anos. Destes, 213 participavam do Núcleo de Atividades para a Terceira Idade da Escola Superior de Educação Física da Universidade Federal de Pelotas-RS, Brasil, e 50 participavam do Projeto Exercício e Saúde: Envelhecimento Ativo, da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto, Portugal. Para a coleta dos dados, foi aplicado um questionário sobre características sociodemográficas e determinantes da prática de atividade física. Na análise estatística, foi utilizado o teste t Student para amostras independentes e o valor de confiança de p<0,05 para calcular a diferença das médias entre os grupos. RESULTADOS: Quanto aos motivos de adesão aos projetos, houve diferença significativa para "indicação médica" (p<0,001), "recuperação de lesões" (p=0,003), "ocupação do tempo livre" (p<0,001) e "motivos estéticos" (p=0,001). Quanto à importância da atividade física, houve diferença para "recuperação de lesões" (p=0,002) e "motivos estéticos" (p<0,001). Diferenças significativas relacionadas tanto a variáveis sociodemográficas quanto aos determinantes para a prática de atividade física entre os grupos foram identificadas. CONCLUSÕES: Mesmo vivendo em diferentes realidades culturais, os idosos analisados compartilham os mesmos objetivos e motivação para a prática de atividade física, percebendo a saúde como uma preocupação em comum.
A memória é um dos aspectos mais importantes da neurociência, principalmente no que concerne aos processos de ensino e de aprendizagem. Atividades que requerem atenção e pensamento lógico aumentam a densidade sináptica cerebral melhorando o desempenho mnemônico. A Universidade Federal de Pelotas/RS oferece aos idosos da comunidade a Oficina de Memória e Estimulação Cognitiva com aulas semanais de 60 minutos. O objetivo deste estudo foi analisar a motivação dos idosos ao executarem as atividades propostas nas aulas. Para tanto foi utilizado o Inventário de Motivação Intrínseca. Participaram do estudo 24 idosos, sendo observado que 83,3% destes afirmaram que as aulas eram “Muito divertidas”; 75% demonstraram estar muito satisfeitos com seu desempenho nas atividades; 91,6% afirmaram ter se esforçado bastante no cumprimento das atividades. Os resultados demonstraram que os idosos estavam motivados na realização das aulas de estimulação cognitiva.
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