O presente artigo apresenta alguns estudos bibliográficos referentes à neurociência cognitiva e seus correlatos com a aprendizagem, linguagem, desenvolvimento, maturação e funções mentais superiores. Algumas teorias foram abordadas para o conhecimento e reflexão das especificidades funcionais dos processos mentais superiores do cérebro, assim como alguns aspectos históricos da neurociência cognitiva revelando as descobertas e avanços tecnológicos nesta área. Neste sentido, podemos perceber as valiosas contribuições dos neuropsicólogos Vygotsky e Luria em relação às pesquisas sobre a dicotomia aprendizagem/desenvolvimento inerentes à consciência humana. Mais do que a correlação neuroanatomia e neurofisiologia, ou seja, a localização e função, sofremos influências de estímulos do mundo exterior e das relações sociais, implicando no aprendizado e desenvolvimento da cognição ao longo da nossa história de vida.
Este artigo é um recorte de um estudo qualitativo desenvolvido no Colégio Estadual Rio de Janeiro (CERJ), em Volta Redonda/RJ, conduzido sob a ótica da Pesquisa com o Cotidiano e a noção de conhecimentos em redes, por meio do mergulho nas redes estabelecidas por estudantes e professores. Neste trabalho objetivamos a investigação das práticas de Educação ambiental desenvolvidas no cotidiano do CERJ. Especificamente, discutimos a influência do paradigma moderno no currículo praticado e narramos a montagem de um mural sobre impactos ambientais e a consequente criação do making off dessa atividade. Os instrumentos usados foram o caderno de campo e as redes de conversações que surgiram nas rodas de conversas e no grupo criado pelos estudantes no Facebook. Os dados produzidos revelaram algumas influências do paradigma moderno evidenciadas na compartimentalização do conhecimento, no enfoque na memorização dos conteúdos e na predominância da percepção conservadora de meio ambiente. Por conta disso, buscamos a aproximação com a Sociologia das Ausências para incentivar a ruptura das práticas com a razão indolente. Movimento que culminou na criação de um making off coletivamente fabricado para dar visibilidade às ações dos sujeitospraticantes e possibilitou a reflexão sobre as práticas educativas, a partir dos diferentes usos e artes de fazer a Educação ambiental no cotidiano do CERJ.
O presente trabalho se refere às investigações de inclusão escolar de crianças nos Transtornos do Espectro do Autismo (TEA) no contexto da educação infantil. O objetivo da pesquisa é investigar o brincar como uma metodologia de ensino e aprendizagem para o aluno no TEA dentro da educação infantil.. O percurso metodológico se desenvolveu por intermédio da revisão de literatura nas bases de dados da Scielo e do Lilacs. Os trabalhos investigados foram artigos selecionados publicados em português no período compreendido entre 2010 e 2015, cujos indexadores foram: autismo, brincar, inclusão escolar e educação infantil. Diante do levantamento realizado foi possível perceber que não há um número significativo de trabalhos que especificamente discutam o brincar como uma ação para a inclusão de alunos no TEA em turmas de educação infantil. E, decorrente dos dados encontrados, percebemos que no atual cenário escolar se fazem necessárias materiais e práticas pedagógicas que apoiem a pratica docente na inclusão de alunos no TEA na educação infantil. Palavras–chave: Transtornos do Espectro do Autismo; Inclusão; Brincar, Educação Infantil.
Essa pesquisa configurou-se a partir de uma perspectiva investigativa entre dois campos do saber: Educação e Meio Ambiente. Educação porque procurou descrever como se deu a tecitura de conhecimentos entre docente e discentes mediante as controvérsias de uma rede sociotécnica. E, Meio Ambiente porque teve como objetivo descrever, sob a ótica da Teoria Ator-Rede, os agenciamentos sobre o tema Educação Ambiental em um curso de formação de professores. Como escopo teórico e metodológico o estudo se aproximou da Teoria Ator-Rede, de cunho qualitativo e com abordagem descritiva. O estudo desenvolveu-se com um grupo de sessenta e cinco estudantes de graduação em Educação Física, mais especificamente na disciplina de Esportes de Aventura de um Centro Universitário localizado na cidade de Volta Redonda, no estado do Rio de Janeiro. Para a produção dos dados utilizamos as narrativas dos atores humanos advindas de construções audiovisuais compartilhadas no ambiente digital de aprendizagem Edmodo. Concluímos que a tecitura de conhecimentos sob o tema Educação Ambiental se deu de maneira não linear, rizomática e por meio das controvérsias e dos agenciamentos advindos dos movimentos na rede sociotécnica. Considerando ser este estudo uma pesquisa de campo, salientamos que o mesmo foi submetido ao comitê de ética de pesquisa do Centro Universitário de Volta Redonda, sendo aprovado sob o registro - CAAE 66153617.3.0000.5237.
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