RESUMOOs veículos modernos são constituídos por uma complexa rede interna informatizada e pode ser vulnerável a ataques maliciosos. Este trabalho tem como objetivo, colocar em pauta as possíveis fragilidades de seguranças a ataques encontradas atualmente nos chamados "carros inteligentes". Mesmo com relatos de insegurança nos sistemas embarcados dos veículos já apresentados em estudos anteriores e alguns ataques já catalogados, esse tema ainda é pouco discutido no Brasil e na maioria das vezes visto como irreal. Estudos evidenciam que há uma grande probabilidade de exploração remota através de conexões como: Bluetooth, USB (Universal Serial Bus), leitores de CD (Compact Disc), celular, Internet, entre outras, e ainda que tais conexões permitam o acesso sem fio possibilitando que intrusos façam o controle de diversos componentes do veículo (freios, motores, luzes, buzinas, entre outros) a longas distâncias, bem como a adulteração de dados. Relatos de ingerências locais através do conector OBD II (On Board Diagnostics II) também são comuns, adulteração de odômetro é habitualmente praticada no segmento de veículos seminovos. Este trabalho dá destaque a um ponto pouco explorado e traz para discussão um problema a ser mitigado pelo setor automotivo que a cada dia fica mais aderente a nova tendência de tecnologia, a "internet das coisas".Palavras-Chave: Carros Inteligentes, Eletrônica Embarcada, Sistemas Automotivos, Ataques Maliciosos, OBD II, Internet das Coisas. INTRODUÇÃOO início desta década atingiu a marca de 1 bilhão de veículos automotores terrestre (carros, motocicletas, ônibus, caminhões e assemelhados), produzido em nosso planeta [1]. Nos últimos 20 anos têm sido incrementados a tecnologia dos carros sistemas eletromecânicos, principalmente com a introdução crescente de dispositivos da eletrônica em geral. Isso tem se viabilizado graças ao custo decrescente dos componentes eletrônicos, principalmente no que tange aos sensores, atuadores e micro controladores com integração cada vez maior, aliado com o alto grau de confiabilidade.Comunicação entre veículos e a infraestrutura viária são temas altamente explorados nos últimos tempos com o intuito de se melhorar a segurança veicular, segurança no trânsito e a mobilidade pessoal. Com a implantação dessas inovações nos veículos as estradas se tornarão mais seguras, haverá diminuições nos congestionamentos, as atuais tags de pedágio, que atualmente apenas identificam os veículos, passarão com o advento das redes de comunicação
Um dos dispositivos mais relevantes no sistema embarcado em seguimento automotivo pode ser atribuído a porta OBD (On-Board Diagnostic) que foi desenvolvido por volta de 1980 para controle e monitoramento de emissões de gases veiculares. Atualmente a versão é conhecida como OBD II entre as montadoras e suas variantes são adotadas em vários países. Com uma variedade de leituras de dados sobre o veículo que podem ser coletados com equipamentos e softwares específicos. Já versão que propõe a transmissão de dados é denominado como OBD III, podendo ser dotado com sensores, tais como, GPS (Global Positioning System), bússolas, giroscópios e acesso à Internet via WIFI (Wireless Fidelity) ou telefonia, abre uma grande possibilidade de recursos que podem ser implementados. Neste trabalho são apresentados os acessos de intrusos em computador a bordo automotivo em redes convencionais como CAN (Controller Area Network) acessado localmente ou remotamente. Sobre o uso da porta OBD com acesso à Internet foi pesquisada em bancos de dados de patentes onde se observa número crescente depósitos de patentes a cada ano. Sobre tendências e perspectivas, a versão OBD III poderá ser o próximo dispositivo em conjunto com computador central esta já consolidado na indústria automobilística poderá ser aplicado em sistemas automotivo autônomo. Atualmente, observa-se pesquisa e desenvolvimento na busca de interação: entre veículos V2V (Vehicle-to-vehicle), veículo-infraestrutura V2I ou V2X (Vehicle-to-Infrastructure), onde envolvem diversos recursos de protocolos de comunicação. O uso deste dispositivo pode gerar diversos tipos aplicativos e serviços, não somente ofertada pela montadora. No entanto, é importante elaborar sistema que garanta a questão da segurança computacional (Cyber Security).
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