Resumo: Este artigo tem por objetivo apontar uma relação entre a estética e a ética em Sartre, mostrando que a constituição ética do indivíduo não se distingue da sua constituição estética. Primeiramente, parte-se da crítica que Merle faz em seu artigo à psicanálise existencial e se evidencia como o encontro com a história e a postulação de uma teoria da personalização nas obras biográficas destituem tais críticas. Num segundo momento, legitimam-se as postulações anteriores, apontando-se como na obra Saint Genet Sartre ratifica a constituição do gosto sobre a moral pelo processo de personalização. Por fim, será visto que toda ética tem um pressuposto transgressor, na medida em que o sujeito ético é também sujeito estético.
Este artigo tem por objetivo analisar a noção de finitude na obra de Sartre como base para a antropologia existencial desenvolvida nela. Perpassando desde O ser e o nada até as últimas entrevistas, discutimos tal tese a partir das análises, sobretudo, de Bornheim, Moutinho e Mészáros. Para isso, num primeiro momento discute a relação entre ser, finitude e negação. Num segundo momento, associamos a noção de finitude com a de singularidade e como por ela é estabelecida a relação entre ontologia, história e psicanálise existencial. Por fim, afere ao jogo dos irredutíveis como a dinâmica própria que subjaz à antropologia existencial.
O processo de urbanização além de transformar as características da paisagem natural e promover impactos no meio ambiente, interfere diretamente nos parâmetros do solo, principalmente os hidrológicos como a impermeabilização, diminuindo as condições de infiltração e recarga dos mananciais subterrâneos. A explotação excessiva de água subterrânea já apresenta riscos para o abastecimento público em alguns municípios brasileiros, sendo necessária a implantação de métodos adequados de gerenciamento para garantir o uso sustentável deste recurso hídrico. Este trabalho teve por objetivo identificar o rebaixamento do nível potenciométrico no período de 2002 a 2012 de uma área de 227 km² do Aquífero Bauru localizada na região central do Município de São José do Rio Preto - SP. Para isto foram coletados dados de 625 poços no SIAGAS (Sistema de Informação de Águas Subterrâneas) e no DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica) de Araraquara. Para análise dos dados foi realizada a análise geoestatística por meio do software Surfer. Foi verificado um rebaixamento de 0,47 m ano-1 no nível potenciométrico da área de estudo, devido entre outros fatores, a um intenso aumento na perfuração de poços.
Este artigo tem por objetivo analisar na filosofia de Sartre a noção de personalização. Inserida nos quadros da psicanálise existencial, tal noção nos esclarece acerca da escolha original e do projeto existencial. Desde seus primeiros trabalhos Sartre nos apresenta uma consciência transcendental impessoal, de modo que a liberdade como nadificação é independente da vida psíquica. O que queremos demonstrar é que a partir do desenvolvimento da psicanálise existencial a liberdade não é separada da noção de personalização, mas a pressupõe devido à condição de finitude da liberdade. Neste caso, embora pressuponha um campo transcendental impessoal, a liberdade só é apreensível concretamente a partir da personalização. Isso pressupõe uma relação necessária entre a ontologia e a psicanálise existencial na elucidação da liberdade, da história, do homem.
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