Este trabalho apresenta um relato de experiência do desenvolvimento, disponibilização e avaliação de tecnologias digitais da informação e comunicação (TDIC) em projetos de extensão universitária. O estudo em questão trata da concepção e implementação de TDIC, suas aplicações e análise de seus resultados no Projeto de Extensão Redação ENEM, realizado entre a universidade e escolas de ensino médio. Com a avaliação das TDIC em ações de extensão, os resultados mostraram alto grau de satisfação do público alvo atingido. Isso reforça o impacto positivo do uso da tecnologia aplicada ao processo de ensino e aprendizagem em ações de políticas públicas para a sociedade.
Este ensaio está inserido na área de investigação dos chamados “estudos ecolinguísticos” (SWIGGERS, 2013, p.47), ou seja, estudos “que dizem respeito ao entrelace entre concepções de usuários e concepções de linguistas”. Destarte, pretendemos avaliar os enunciados (e por que não tipos de discursos?) que foram proferidos sobre a Linguística Popular no ambiente acadêmico – como se constituíram textualmente ao longo do tempo e em diferentes geografias - ao mesmo tempo em que refletimos sobre a sua constituição enquanto um fato linguístico, sobretudo se nos debruçarmos sobre as manifestações de não especialistas em matéria de língua e linguagem. Nossos objetos primários (os textos sobre a Linguística Popular) são analisados mediante sua inserção num circuito mais amplo da Linguística, considerando sua posição nos estudos atuais em face do próprio horizonte de retrospecção (AUROUX, 1992) que nos remete, por exemplo, ao texto de Leonard Bloomfield, de 1944, quando se referiu aos dados secundários e terciários de linguagem. Por último, especialmente pensando em publicações mais recentes neste campo de estudos, pretendemos verificar ou indicar tendências e horizontes de pesquisa neste campo de estudos no Brasil
Sant'ana e Ana Claudia F. Ferreira pela participação na banca de defesa.x xi "Certos lugares só existem pelas palavras que os evocam." RESUMOEste trabalho é fruto da pesquisa de doutoramento em Lingüística junto ao IEL/Unicamp, na área de História das Idéias Lingüísticas, e propõe a discussão da temática da espacialidade na Lingüística Brasileira e seu funcionamento na relação língua/sujeito/estado num período que vai do final do século XIX a meados do século XX. Trabalhamos dentro de uma perspectiva discursiva, ou como diz Orlandi ( 2001), aquela que pensa a língua em sua história e seu funcionamento. Iniciamos nossa discussão utilizando as considerações de Auroux ( 2009) sobre o processo de gramatização e sobre os instrumentos tecnológicos deste processo, como os dicionários e as gramáticas. Tentamos investigar como estas tecnologias lingüísticas produzem discursos num determinado espaço-tempo, e como estes discursos se relacionam para a constituição de uma dada língua. Serão proveitosas para esta investigação as reflexões feitas em Orlandi (2001). Duas sensíveis complementações às pesquisas iniciadas por Auroux com o grupo da França são desenvolvidas pelo grupo de pesquisa aqui do Brasil. De um lado a necessidade de, em face da própria realidade Brasileira, rever o lugar da constituição de uma língua nacional e seus sujeitos agora em um ambiente de colonização, e de outro agregar as chamadas novas práticas de leitura, propostas pela análise de discurso francesa e que trabalham de maneira característica a construção de arquivos, ou seja, a leitura da história, sua interpretação.Funcionando dentro de uma política de línguas, é a partir deste discurso sobre a espacialidade brasileira que poderemos pensar numa série de práticas que vão afastar a Língua portuguesa falada no Brasil da de Portugal, e, mais tarde, tentar confirmar a unidade de uma língua nacional.Contraditoriamente, é a partir desta mesma unidade imaginária que as questões sobre a diversidade concreta da língua falada em território nacional vão surgir e ganhar força.
Neste trabalho, pretendemos discutir as cartas de leitores e redatores dos jornais impressos O Progresso e Folha do Norte originalmente publicadas na primeira metade do século XX no município de Feira de Santana – Bahia. Nossa entrada nos textos dar-se-á sob a perspectiva da Linguística Popular (PAVEAU, 2020; GONÇALVES, 2021a) ou Folk Linguistics (NIEDZIELSKY; PRESTON, 2003) e da Análise do Discurso, especialmente no que tange à questão dos Gêneros Discursivos na forma que deu Maingueneau (2020) para o tema. Este ensaio é, por assim dizer, um pequeno estudo de “manifestações de não especialistas em matéria de língua e linguagem” (GONÇALVES, 2021b, p. 611) expressas através de uma determinada “unidade tópica de discurso” (MAINGUENEAU, 2015, p . 65).
No abstract
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2025 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.